A05.0 - Intoxicação alimentar estafilocócica
A05.1 - Botulismo
A05.2 - Intoxicação alimentar devida a Clostridium perfringens [Clostridium welchii]
A05.3 - Intoxicação alimentar devida a Vibrio parahemolyticus
A05.4 - Intoxicação alimentar devida a Bacillus cereus
A05.8 - Outras intoxicações alimentares bacterianas especificadas
A05.9 - Intoxicação alimentar bacteriana não especificada
O CID-10 A05.0 se refere à doença causada pela bactéria Salmonella enteritidis, conhecida como salmonelose. O uso do CID-10 A05.0 é para fins de classificação e codificação de diagnósticos médicos em sistemas de saúde, permitindo a coleta de dados sobre a incidência de doenças e a alocação de recursos de forma mais eficiente.
O CID-10 A05.0 é usado para classificar uma infecção por Salmonella (intestino), portanto, os médicos que tratam de doenças infecciosas, gastroenterologistas e clínicos gerais podem usar esse código em seus diagnósticos e tratamentos.
CID 10 A05.0 é uma classificação na Classificação Internacional de Doenças (CID), desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Este código específico refere-se à Febre entérica (tifoide e paratifoide), com salmonelas outras e não especificadas. Esta doença infecciosa é causada pela bactéria Salmonella, que se divide em dois grupos principais de doenças: tifoide e paratifoide.
A febre tifoide é especificamente gerada pela Salmonella enterica serotipo Typhi, enquanto o paratifoide é resultado de infecções causadas pela Salmonella enterica serotipos Paratyphi A, B, ou C. Ambas as infecções podem ser sérias e potencialmente fatais se não tratadas adequadamente.
Entre os sintomas mais comuns da febre entérica estão a febre alta prolongada, dores abdominais, dor de cabeça, e mal-estar geral. Em casos mais graves, podem surgir complicações como hemorragias intestinais e perfuração intestinal. Por isso, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais. O diagnóstico normalmente é feito através de exames de sangue, fezes ou medula óssea, onde se busca a presença da bactéria Salmonella.
A transmissão da febre entérica geralmente se dá por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados com fezes humanas. Portanto, medidas de saneamento básico e higiene pessoal são essenciais para a prevenção. O tratamento padrão envolve o uso de antibióticos e a hidratação adequada do paciente. Vale ressaltar a importância de seguir o regime de medicação prescrito para evitar a resistência bacteriana.
Adicionalmente, a vacinação é uma estratégia preventiva importante em áreas endêmicas ou para viajantes que se dirigem para regiões onde a enfermidade é prevalente. Há vacinas disponíveis que oferecem proteção contra a febre tifoide, e a sua utilização tem mostrado eficácia significativa na redução de casos.
Em resumo, o CID 10 A05.0 é uma classificação crucial para entender e tratar adequadamente a febre entérica. Além disso, a conscientização sobre higiene e medidas profiláticas continua sendo uma estratégia de saúde pública essencial para prevenir surtos dessa doença potencialmente grave.