A06.0 - Disenteria amebiana aguda
A06.1 - Amebíase intestinal crônica
A06.2 - Colite amebiana não-disentérica
A06.3 - Ameboma intestinal
A06.4 - Abscesso amebiano do fígado
A06.5 - Abscesso amebiano do pulmão (J99.8*)
A06.6 - Abscesso amebiano do cérebro (G07*)
A06.7 - Amebíase cutânea
A06.8 - Infecção amebiana de outras localizações
A06.9 - Amebíase não especificada
O CID-10 A06.0 é usado para diagnosticar casos de doença diarreica aguda causada pela bactéria Escherichia coli enteropatogênica.
O CID-10 A06.0 se refere à infecção por Salmonella, portanto, os médicos que tratam de pacientes com essa condição podem utilizar este código de diagnóstico em suas práticas médicas. Isso inclui médicos de diversas especialidades, como clínica geral, infectologia, gastroenterologia, pediatria, entre outras.
A06.0 é uma classificação no sistema CID-10, que é a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, 10ª Revisão. O CID-10 é um sistema mantido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que fornece códigos para categorizar doenças, condições médicas e problemas relacionados à saúde. Especificamente, A06.0 refere-se à amebíase intestinal, uma infecção causada pelo protozoário Entamoeba histolytica.
A amebíase é uma doença que afeta principalmente o intestino grosso e pode variar de uma infecção assintomática a graves complicações, como a colite amebiana. Os sintomas típicos incluem diarreia, dor abdominal, febre e perda de peso. A doença é transmitida pelo consumo de água ou alimentos contaminados com cistos do parasita, ou ainda por contato direto com fezes infectadas. É mais prevalente em áreas com condições sanitárias inadequadas.
Quando uma pessoa ingere os cistos do protozoário, estes viajam até o intestino delgado onde liberam trofozoítos, a forma ativa do parasita que invade o tecido intestinal e causa ulcerações. Esses trofozoítos podem ser transportados pela corrente sanguínea e infectar outros órgãos, como o fígado, resultando em abscessos hepáticos, uma complicação grave da amebíase.
O diagnóstico da amebíase é geralmente feito com exames de fezes, onde são procurados os cistos ou trofozoítos do Entamoeba histolytica. Testes sorológicos e métodos de imagem, como ultrassonografias, também podem ser usados, especialmente quando há suspeita de abscesso hepático.
O tratamento da amebíase intestinal envolve o uso de medicamentos antiparasitários, como o metronidazol ou o tinidazol, seguidos geralmente pelo uso de um agente luminal, como o paromomicina, para erradicar os cistos remanescentes no intestino e prevenir recaídas. A prevenção da amebíase envolve melhorias nas condições sanitárias, como o tratamento adequado da água e alimentos, e a prática de boas medidas de higiene pessoal, como lavagem frequente das mãos.
A amebíase intestinal, classificada sob o código A06.0 no CID-10, continua sendo um problema significativo de saúde pública em muitas partes do mundo, destacando a necessidade de intervenção contínua em medidas preventivas e de tratamento eficaz.