CID 10

A53.0 - CID 10 - Sífilis latente, não especificada se recente ou tardia

A53.0 - Sífilis latente, não especificada se recente ou tardia

A53.9 - Sífilis não especificada

Uso do Código

CID-10 A53.0 é o código para sífilis primária, que é a primeira fase da doença sexualmente transmissível conhecida como sífilis. Este código é usado para classificar e registrar casos de sífilis primária em sistemas de saúde e estatísticas epidemiológicas.

Médico/Profissional especialista

O CID-10 A53.0 se refere à sífilis precoce e pode ser usado por médicos de diversas especialidades, como dermatologistas, infectologistas, clínicos gerais, urologistas e ginecologistas, entre outros, dependendo da manifestação clínica da doença.

Definições

CID 10 A53.0: Sífilis Congênita Precoce, Sintomática

A Classificação Internacional de Doenças, 10ª Revisão (CID-10), é um sistema de catalogação de doenças e outros problemas relacionados à saúde padronizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Cada condição possui um código específico que facilita o diagnóstico, controle e estudo epidemiológico das doenças. Um desses códigos é o A53.0, que se refere à Sífilis Congênita Precoce, Sintomática.

A sífilis congênita é uma infecção transmitida da mãe para o feto durante a gravidez ou parto. Quando um bebê nasce com sífilis congênita precoce sintomática, isso indica que a infecção não foi detectada e tratada adequadamente na mãe durante a gravidez, resultando na passagem da bactéria Treponema pallidum para o bebê. A53.0 é utilizado para catalogar casos nos quais o recém-nascido apresenta sintomas evidentes da infecção nos primeiros dois anos de vida.

Os sintomas da sífilis congênita precoce podem variar amplamente, mas geralmente incluem uma combinação de rash cutâneo, febre, aumento do fígado e baço (hepatosplenomegalia), icterícia, anemia e outros sinais de infecção. Em alguns casos, podem ocorrer problemas mais graves como deformidades ósseas, meningite, e retardo no desenvolvimento.

O diagnóstico é geralmente confirmado através de exames laboratoriais que detectam a presença do Treponema pallidum ou anticorpos direcionados contra essa bactéria no sangue do recém-nascido ou no líquido cefalorraquidiano. O tratamento imediato com penicilina é crucial e pode prevenir complicações graves, apesar de não reverter danos já causados.

A prevenção da sífilis congênita passa, inicialmente, pela detecção e tratamento eficaz da sífilis na mãe durante a gravidez. Testes sorológicos preconizados durante o pré-natal são fundamentais para identificar gestantes infectadas. Programas de saúde pública focam na educação, rastreamento e tratamento das gestantes, destacando a importância de testes repetidos ao longo da gestação, principalmente em áreas de maior prevalência da doença.

Além do impacto direto na saúde do recém-nascido e dos desafios médicos e sociais para as famílias afetadas, a sífilis congênita representa um indicador importante da efetividade dos programas de saúde pública. A erradicação da sífilis congênita é um objetivo de saúde global, e medidas preventivas robustas são essenciais para alcançar esse fim.

Capitulos do CID 10

1 - Algumas doenças infecciosas e parasitárias
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2 - Neoplasias (tumores)
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3 - Doenças do sangue e dos órgãos hematopoiéticos e alguns transtornos imunitários
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4 - Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas
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5 - Transtornos mentais e comportamentais
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6 - Doenças do sistema nervoso
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7 - Doenças do olho e anexos
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8 - Doenças do ouvido e da apófise mastóide
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9 - Doenças do aparelho circulatório
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10 - Doenças do aparelho respiratório
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11 - Doenças do aparelho digestivo
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12 - Doenças da pele e do tecido subcutâneo
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13 - Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo
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14 - Doenças do aparelho geniturinário
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15 - Gravidez parto e puerpério
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16 - Algumas afecções originadas no período perinatal
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17 - Malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas
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18 - Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte
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19 - Lesões, envenenamento e algumas outras conseqüências de causas externas
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20 - Causas externas de morbidade e de mortalidade
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21 - Fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde
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22 - Códigos para propósitos especiais
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