A68.0 - Febre recorrente transmitida por piolhos
A68.1 - Febre recorrente transmitida por carrapatos
A68.9 - Febre recorrente não especificada
CID-10 A68.0 é o código para infecção gonocócica disseminada, que é uma infecção generalizada causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae. O seu uso é para fins de classificação e registro de doenças em sistemas de saúde, permitindo a monitorização da incidência da doença e auxiliando na tomada de decisões clínicas e de saúde pública. O tratamento da infecção gonocócica disseminada deve ser realizado por um profissional de saúde qualificado e incluir o uso de antibióticos específicos.
O CID-10 A68.0 se refere a uma infecção gonocócica do trato geniturinário inferior, ou seja, é uma doença sexualmente transmissível causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae. O médico responsável pelo tratamento dessa doença é o infectologista ou o urologista.
CID 10 A68.0: Febre da Carraça (Febre Recorrente Transmitida por Carraças)
O Código Internacional de Doenças (CID-10) é uma classificação estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que visa uniformizar os diagnósticos de doenças em escala global. Dentro desta classificação, o CID 10 A68.0 refere-se especificamente à Febre da Carraça, uma doença bacteriana também conhecida como Febre Recorrente Transmitida por Carraças.
A febre da carraça é causada por diferentes espécies de bactérias do gênero Borrelia e é caracterizada por episódios recorrentes de febre alta, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulares, além de outros sintomas gripais. Estas bactérias são transmitidas através da picada de carraças, mais frequentemente do gênero Ornithodoros, que estão infectadas. Os roedores são considerados os principais reservatórios dessas bactérias, embora outros animais também possam atuar como hospedeiros.
Uma das características distintas desta doença é a sua natureza recorrente. Após um período inicial de sintomas, que dura geralmente 3 a 7 dias, o paciente pode passar por um período afebril seguido por novas recorrências da febre. Este ciclo pode repetir-se várias vezes se não houver intervenção médica adequada.
O diagnóstico desta condição é feito através de um histórico clínico detalhado e exames laboratoriais específicos. Técnicas de microscopia, como a visualização direta da bactéria em esfregaços de sangue durante os períodos febris, podem ser utilizadas, embora em alguns casos a cultura de sangue ou testes sorológicos também sejam requisitados.
O tratamento eficaz desta doença envolve o uso de antibióticos, sendo a tetraciclina e o cloranfenicol os mais frequentemente prescritos. Em alguns casos, pode ser necessária a hospitalização, especialmente se ocorrerem complicações como insuficiência renal ou hepática. Além do tratamento medicamentoso, medidas preventivas contra as picadas de carraças, como o uso de repelentes e o controle de infestação por carraças em áreas endêmicas, são essenciais para reduzir a incidência da doença.
Além de seu impacto direto na saúde humana, a febre da carraça apresenta um desafio contínuo para autoridades de saúde, principalmente em regiões tropicais e subtropicais, onde a prevalência de carraças é maior. Impulsionar a pesquisa e aumentar a conscientização sobre a doença são passos importantes para melhorar a detecção, tratamento e prevenção desta infecção potencialmente debilitante.
Em resumo, o CID 10 A68.0 é mais do que um simples código de diagnóstico; ele representa uma condição médica séria, que pode ter um impacto significativo na saúde pública e individual. A disseminação de conhecimento e a implementação de medidas preventivas são fundamentais na luta contra a febre da carraça.