CID 10

A75.0 - CID 10 - Tifo epidêmico transmitido por piolhos devido a Rickettsia prowazekii

A75.0 - Tifo epidêmico transmitido por piolhos devido a Rickettsia prowazekii

A75.1 - Tifo recrudescente [doença de Brill]

A75.2 - Tifo por Rickettsia typhi

A75.3 - Tifo por Rickettsia tsutsugamuchi

A75.9 - Tifo não especificado

Uso do Código

O CID-10 A75.0 é usado para codificar a doença do botulismo, uma infecção rara e grave causada pela toxina botulínica. Essa codificação é usada para fins de monitoramento epidemiológico, planejamento e avaliação de serviços de saúde. O diagnóstico preciso e o tratamento imediato são cruciais para prevenir complicações graves e potencialmente fatais.

Médico/Profissional especialista

O CID-10 A75.0 se refere à doença tifoide. Os médicos que lidam com o diagnóstico e tratamento de doenças infecciosas, como infectologistas e clínicos gerais, podem usar esse código para classificar a doença em seus registros médicos.

Definições

CID 10 A75.0: Febre Maculosa

A Febre Maculosa, classificada sob o código CID 10 A75.0, é uma doença infecciosa aguda causada pela bactéria Rickettsia rickettsii. Esta enfermidade, distribuída principalmente nas Américas, é transmitida pela picada de carrapatos infectados, pertencentes geralmente ao gênero Amblyomma. Nas regiões endêmicas, especialmente em áreas rurais e de vegetação densa, a exposição aos carrapatos aumenta significativamente o risco de contaminação.

Após a infecção, o período de incubação da Febre Maculosa varia entre 2 a 14 dias, apresentando inicialmente sintomas inespecíficos como febre alta, dores de cabeça intensas, mal-estar geral e mialgia. Rash cutâneo é um dos sinais mais distintivos, surgindo geralmente a partir do terceiro dia da doença. Este exantema começa tipicamente nos pulsos e tornozelos, espalhando-se para o tronco, podendo evoluir para petequias e hemorragias subcutâneas, o que sugere uma vasculite riquetsial severa.

O diagnóstico precoce e o tratamento imediato são cruciais para a recuperação do paciente. A confirmação laboratorial é feita através de exames sorológicos específicos, como a imunofluorescência indireta (IFI), ou pela detecção do DNA da bactéria por meio de PCR (Reação em Cadeia da Polimerase). Contudo, o reconhecimento clínico precoce baseado nos sintomas e exposição ao vetor é vital para a intervenção pronta, dado o potencial de evolução rápida e grave da doença.

O tratamento padrão envolve o uso de doxiciclina, um antibiótico efetivo contra a bactéria Rickettsia rickettsii. Em casos mais graves, especialmente quando há atraso no início do tratamento, a hospitalização pode ser necessária para administrar antibióticos intravenosos e monitoramento intensivo. É fundamental que o tratamento seja iniciado mesmo antes da confirmação laboratorial, dado o risco elevado de complicações severas e óbito.

A prevenção da Febre Maculosa inclui medidas de controle e vigilância dos carrapatos, uso de repelentes e roupas protetoras em áreas endêmicas, além da conscientização da população sobre a importância de evitar o contato com esses vetores. A retirada rápida e adequada dos carrapatos também é uma medida importante para reduzir o risco de transmissão.

Em suma, a Febre Maculosa (CID 10 A75.0) é uma doença de importância médica significativa, demandando prontidão diagnóstica e terapêutica para evitar desfechos fatais.

Capitulos do CID 10

1 - Algumas doenças infecciosas e parasitárias
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2 - Neoplasias (tumores)
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3 - Doenças do sangue e dos órgãos hematopoiéticos e alguns transtornos imunitários
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4 - Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas
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5 - Transtornos mentais e comportamentais
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6 - Doenças do sistema nervoso
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7 - Doenças do olho e anexos
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8 - Doenças do ouvido e da apófise mastóide
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9 - Doenças do aparelho circulatório
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10 - Doenças do aparelho respiratório
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11 - Doenças do aparelho digestivo
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12 - Doenças da pele e do tecido subcutâneo
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13 - Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo
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14 - Doenças do aparelho geniturinário
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15 - Gravidez parto e puerpério
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16 - Algumas afecções originadas no período perinatal
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17 - Malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas
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18 - Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte
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19 - Lesões, envenenamento e algumas outras conseqüências de causas externas
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20 - Causas externas de morbidade e de mortalidade
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21 - Fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde
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22 - Códigos para propósitos especiais
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