A77.0 - Febre maculosa por Rickettsia richettsii
A77.1 - Febre maculosa por Rickettsia conorii
A77.2 - Febre maculosa devida à Rickettsia siberica
A77.3 - Febre maculosa devida à Rickettsia australis
A77.8 - Outras febres maculosas
A77.9 - Febre maculosa não especificada
O código CID 10 A77.0 refere-se à doença botulismo, causada pela toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum. Esse código é utilizado para fins de classificação e monitoramento de doenças, permitindo que profissionais de saúde coletem informações sobre a incidência e prevalência da doença em uma determinada população. Também ajuda na identificação de possíveis surtos da doença e na implementação de medidas de prevenção e controle.
O CID-10 A77.0 se refere à febre maculosa, uma doença infecciosa causada pela bactéria Rickettsia rickettsii. Os médicos que podem usar esse código incluem infectologistas, clínicos gerais, pediatras e outros profissionais de saúde envolvidos no diagnóstico e tratamento de doenças infecciosas.
CID 10 A77.0: Febre Maculosa Brasileira
A Classificação Internacional de Doenças (CID-10) é um sistema de catalogação de doenças e problemas de saúde mantido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A CID-10 A77.0 refere-se especificamente à Febre Maculosa Brasileira (FMB), uma doença infecciosa aguda transmitida por carrapatos.
A Febre Maculosa Brasileira é causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, pertencente ao grupo das riquétsias, que são microrganismos intracelulares obrigatórios. Esta doença é comum em áreas geográficas onde há uma prevalência de carrapatos do gênero Amblyomma, sendo o carrapato-estrela (Amblyomma cajennense) o principal vetor.
A infecção ocorre através da picada do carrapato infectado, que transmite a bactéria para o hospedeiro – geralmente humanos ou animais. Os sintomas da FMB são bastante variados e podem incluir febre alta, cefaleia intensa, dor muscular, náuseas, vômitos e erupções cutâneas características, frequentemente denominadas “máculas”.
A identificação precoce da doença é crucial, pois a Febre Maculosa Brasileira pode evoluir rapidamente para formas graves, levando a complicações severas como insuficiência renal, respiratória e choque, podendo resultar em óbito se não tratada adequadamente. O diagnóstico é inicialmente clínico, baseado na história de exposição a carrapatos e nos sintomas apresentados, mas pode ser confirmado por exames laboratoriais específicos, incluindo a sorologia para detecção de anticorpos contra a bactéria.
O tratamento mais eficaz para a FMB é a administração de antibióticos específicos, como a doxiciclina, que deve ser iniciada tão logo haja suspeita clínica da doença. A utilização precoce do antibiótico é vital para reduzir a mortalidade associada à febre maculosa.
A prevenção da doença envolve principalmente medidas para evitar o contato com os carrapatos. Recomenda-se o uso de roupas apropriadas, repelentes, e inspeções frequentes no corpo para a remoção imediata dos carrapatos. O controle de animais domésticos e de áreas infestadas por carrapatos também é fundamental na prevenção.
Em resumo, a CID-10 A77.0 designa a Febre Maculosa Brasileira, uma doença grave transmitida por carrapatos e causada pela Rickettsia rickettsii. A prevenção e o tratamento precoce são essenciais para evitar suas complicações severas e garantir uma recuperação segura.