A82.0 - Raiva silvestre
A82.1 - Raiva urbana
A82.9 - Raiva não especificada
O CID-10 A82.0 é o código para a doença da vaca louca, também conhecida como encefalopatia espongiforme bovina (EEB). Este código é usado para fins de classificação e registro de dados epidemiológicos relacionados à doença em sistemas de saúde.
O CID 10 A82.0 se refere à doença chamada de meningococcemia, que é uma infecção grave causada pela bactéria Neisseria meningitidis. O tratamento pode envolver diferentes especialidades médicas, dependendo da gravidade e das complicações da doença, como infectologistas, pediatras, clínicos gerais, intensivistas, entre outros.
O CID 10 A82.0 refere-se ao diagnóstico de Raiva Selvagem, uma forma aguda e mortal de encefalite viral causada pelo vírus da raiva. Este código é parte da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), uma ferramenta adotada globalmente para categorizar doenças e condições de saúde. A raiva é uma zoonose, ou seja, uma doença transmitida de animais para humanos, geralmente por meio de mordidas ou arranhões de animais infectados, como cães, morcegos, raposas e outros mamíferos.
A doença é quase sempre fatal uma vez que os sintomas clínicos aparecem. Inicialmente, os sintomas podem ser inespecíficos, como febre, dor de cabeça e fraqueza. À medida que o vírus se propaga pelo sistema nervoso central, sintomas neurológicos mais graves emergem, incluindo agitação, confusão, paralisia parcial, alucinações e hidrofobia, o medo intenso de água. A evolução da doença é rápida, culminando frequentemente em coma e morte.
A raiva selvagem é diferenciada da raiva urbana em termos de epidemiologia, sendo mais comum em áreas rurais e silvestres onde o contato com animais selvagens é mais frequente. Medidas preventivas são cruciais devido à gravidade da doença. A vacinação de animais domésticos, a educação da população sobre os riscos de contato com animais desconhecidos e a prevenção da exposição em áreas de alto risco são estratégias essenciais. Além disso, a profilaxia pós-exposição (PEP), que envolve a administração de imunoglobulina antirrábica e a série de vacinas antirrábicas após uma possível exposição, é altamente eficaz se iniciada a tempo.
A raiva selvagem continua a ser um problema de saúde pública significativo em muitas partes do mundo, especialmente em regiões onde o acesso às vacinas e aos tratamentos é limitado. Esforços globais estão em andamento para melhorar a vigilância, a educação e a disponibilidade de vacinas tanto para humanos quanto para animais, com o objetivo final de erradicar a raiva. A colaboração entre órgãos de saúde pública, veterinária e comunidades locais é fundamental para alcançar esse objetivo. A conscientização contínua e a implementação de medidas preventivas são nossas melhores armas contra esta doença devastadora.