B17.0 - (Super)infecção Delta aguda de portador de hepatite B
B17.1 - Hepatite aguda C
B17.2 - Hepatite aguda E
B17.8 - Outras hepatites virais agudas especificadas
O CID-10 B17.0 é usado para indicar a presença de hepatite aguda viral tipo A. Este código é utilizado por profissionais de saúde para fins de registro e documentação de diagnóstico em prontuários médicos e estatísticas de saúde.
O CID-10 (Classificação Internacional de Doenças, 10ª Revisão) código B17.0 é usado por médicos para diagnosticar pacientes com hepatite aguda tipo B. Portanto, os médicos que tratam de doenças infecciosas, gastroenterologistas e hepatologistas podem usar o CID-10 B17.0 em sua prática diária.
A classificação CID 10 (Classificação Internacional de Doenças, 10ª Revisão) é uma ferramenta essencial para a codificação e registro de doenças, proporcionando uma linguagem padronizada para facilitar a análise e comparação de saúde global. O código B17.0 refere-se especificamente à Hepatite Delta, também conhecida como Hepatite D, que é uma infecção do fígado causada pelo vírus Delta (HDV).
A Hepatite D é uma infecção viral que só ocorre em pessoas que também estão infectadas com o vírus da Hepatite B (HBV), uma vez que o HDV depende do HBV para se replicar. Esse vírus é transmitido de maneira semelhante ao HBV, ou seja, por meio de exposição ao sangue e fluidos corporais de uma pessoa infectada. Isso pode ocorrer por meio do compartilhamento de agulhas, relações sexuais desprotegidas, e, em alguns casos, da mãe infectada para o filho durante o parto.
Os sintomas da Hepatite Delta podem variar de casos assintomáticos a quadros graves de inflamação hepática aguda ou doença hepática crônica. Os sinais comuns incluem icterícia (coloração amarelada da pele e olhos), fadiga extrema, dor abdominal, náuseas e vômitos. No caso da coinfecção com HBV, a pessoa pode sofrer uma forma mais severa da doença, que pode levar a cirrose hepática e outras complicações hepáticas graves.
O diagnóstico da Hepatite D é feito por meio de exames laboratoriais específicos que detectam a presença de anticorpos contra o HDV ou o próprio material genético do vírus. Uma vez diagnosticada, o tratamento pode incluir medicamentos antivirais. Contudo, até o momento, não existe um tratamento específico que cure diretamente a Hepatite D. Em muitos casos, o tratamento concentra-se em controlar a infecção pelo HBV e monitorar possíveis complicações hepáticas.
A prevenção é fundamental e inclui a vacinação contra a Hepatite B, já que essa vacina também protege contra a Hepatite D, visto que o HDV não se desenvolve sem a presença do HBV. Outras medidas preventivas envolvem práticas seguras em relação ao uso de seringas e outros itens perfurocortantes, além de comportamentos sexuais seguros.
Em resumo, a Hepatite D é uma infecção séria e complexa que exige uma abordagem multidisciplinar para seu controle e tratamento, destacando a importância da vacinação e das práticas preventivas.