B18.0 - Hepatite viral crônica B com agente Delta
B18.1 - Hepatite crônica viral B sem agente Delta
B18.2 - Hepatite viral crônica C
B18.8 - Outras hepatites crônicas virais
B18.9 - Hepatite viral crônica não especificada
O CID-10 B18.0 é usado para codificar casos de hepatite viral aguda causada pelo vírus da hepatite B. O código é utilizado para fins de classificação e registro de dados relacionados à saúde em todo o mundo.
O CID-10 B18.0 é usado para a classificação de hepatite viral aguda, portanto, médicos especializados em doenças infecciosas, hepatologistas e gastroenterologistas são os profissionais mais comuns que usam este código de diagnóstico em seus pacientes.
CID 10 B18.0 – Hepatite crônica viral B sem delta
A Classificação Internacional de Doenças (CID) é um sistema de codificação usado por profissionais de saúde de todo o mundo para categorizar diagnósticos, sintomas e procedimentos. No sistema CID-10, B18.0 refere-se a hepatite crônica viral B sem delta.
A hepatite B é uma infecção do fígado causada pelo vírus da hepatite B (HBV). É uma condição grave que pode levar a complicações graves a longo prazo, como cirrose, câncer de fígado e insuficiência hepática. A designação "sem delta" indica a ausência de coinfecção com o vírus da hepatite D (HDV), que pode ocorrer em alguns casos de hepatite B e agravar o quadro clínico.
Sintomas e diagnóstico
A hepatite B crônica muitas vezes é assintomática nos estágios iniciais, o que dificulta o diagnóstico precoce. No entanto, algumas pessoas podem experimentar fadiga, icterícia (amarelamento da pele e dos olhos), dor abdominal, perda de apetite, náuseas e vômitos. O diagnóstico é geralmente confirmado através de exames de sangue que detectam antígenos e anticorpos específicos do HBV e, em alguns casos, testes de função hepática para avaliar o impacto da infecção no fígado.
Tratamento e manejo
Embora não haja cura definitiva para a hepatite B crônica, vários tratamentos podem ajudar a controlar a infecção e minimizar danos ao fígado. Medicamentos antivirais, como entecavir e tenofovir, são frequentemente utilizados para reduzir a carga viral. Em casos graves, pode ser necessário um transplante de fígado. Além do tratamento medicamentoso, é importante que os pacientes adotem um estilo de vida saudável, evitando o consumo de álcool e drogas que possam danificar adicionalmente o fígado.
Prevenção
A vacinação contra a hepatite B é a medida preventiva mais eficaz. A série de três doses da vacina é recomendada para todos os recém-nascidos e também pode ser administrada a adultos em risco de infecção. Além da vacinação, é crucial evitar comportamentos de risco, como o compartilhamento de seringas e a prática de sexo desprotegido.
Em resumo, a hepatite crônica B sem delta é uma condição grave que requer monitoramento e tratamento contínuo para evitar complicações a longo prazo. A conscientização e a prevenção são fundamentais para controlar a disseminação dessa doença.