B27.0 - Mononucleose pelo vírus herpes gama
B27.1 - Mononucleose por citomegalovírus
B27.8 - Outras mononucleoses infecciosas
B27.9 - Mononucleose infecciosa não especificada
O CID-10 B27.0 é usado para indicar a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) em estágio sintomático inicial, também conhecido como infecção aguda pelo HIV. Essa classificação é utilizada em sistemas de saúde para fins estatísticos e de registro de doenças.
O CID-10 B27.0 é usado para diagnosticar a doença chamada "Artrite reativa". Os médicos que mais frequentemente utilizam esse código são os reumatologistas e infectologistas, embora outros especialistas, como clínicos gerais e dermatologistas, também possam estar envolvidos no diagnóstico e tratamento da artrite reativa.
CID 10 B27.0: Mononucleose Infecciosa por vírus Epstein-Barr
A Mononucleose Infecciosa (MI) é uma doença causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV), pertencente à família dos herpesvírus. Este estado é codificado na Classificação Internacional de Doenças, Décima Revisão (CID-10), sob o código B27.0, que especificamente denota a mononucleose infecciosa devida ao EBV.
O EBV é um vírus amplamente disseminado e infecção primária ocorre, na maioria dos casos, de forma assintomática durante a infância. Porém, quando a infecção acontece durante a adolescência ou a fase adulta jovem, a manifestação do quadro característico da MI é mais comum. A mononucleose é frequentemente chamada de "doença do beijo" devido à sua transmissão pela saliva, embora possa também ocorrer através do compartilhamento de objetos pessoais como copos e talheres.
A apresentação clínica clássica inclui febre, faringite, adenopatia (gânglios linfáticos aumentados e dolorosos) e esplenomegalia (aumento do baço). A triagem laboratorial revelará linfocitose com presença de linfócitos atípicos. A sorologia é essencial no diagnóstico, com detecção de anticorpos heterófilos e EBV específicos.
Do ponto de vista epidemiológico, estima-se que até 90% da população adulta mundial tenha sido infectada pelo EBV, tendo a maioria desenvolvido imunidade. Em regiões de alta endemicidade, a infecção frequentemente acontece em idades mais provocadas, caracterizando um quadro assintomático na maioria das vezes.
O manejo da mononucleose é principalmente sintomático, envolvendo repouso, hidratação, uso de antitérmicos e analgésicos. Em casos mais graves, onde há comprometimento significativo da função hepática ou esplênica, pode ser necessária a hospitalização. É de extrema importância evitar atividades físicas intensas nas primeiras semanas após o diagnóstico devido ao risco de ruptura esplênica.
Complicações graves são raras, mas podem incluir miocardite, meningoencefalite e rompimento do baço. A prevenção da transmissão envolve medidas simples de higiene e evitar compartilhar utensílios pessoais com indivíduos infectados.
O entendimento do CID 10 B27.0 é essencial para o correto diagnóstico e tratamento da Mononucleose Infecciosa causada pelo EBV, além de destacar a importância de medidas protetivas na prevenção da disseminação do vírus.