CID 10

B36.0 - CID 10 - Pitiríase versicolor

B36.0 - Pitiríase versicolor

B36.1 - Tinha negra

B36.2 - Piedra branca

B36.3 - Piedra negra

B36.8 - Outras micoses superficiais especificadas

B36.9 - Micose superficial não especificada

Uso do Código

O CID-10 B36.0 é usado para classificar a candidíase cutâneo-mucosa, que é uma infecção fúngica causada pelo fungo Candida albicans ou outras espécies de Candida. A classificação através do CID-10 permite o registro e monitoramento de incidência, prevalência e mortalidade da doença em nível global. Além disso, o código CID-10 B36.0 também pode ser utilizado para fins estatísticos e epidemiológicos, bem como para determinar o tratamento mais adequado para o paciente afetado pela doença.

Médico/Profissional especialista

O CID-10 B36.0 se refere a uma infecção fúngica conhecida como candidíase cutânea. Os médicos que podem usar esse código incluem dermatologistas, infectologistas, clínicos gerais, entre outros profissionais de saúde envolvidos no diagnóstico e tratamento de infecções fúngicas.

Definições

CID 10 B36.0: O Que Significa?

O CID 10 B36.0 é um código da Classificação Internacional de Doenças, 10ª Revisão, utilizado para identificar pitiríase versicolor, uma condição dermatológica também conhecida popularmente como pano branco. A CID (Classificação Internacional de Doenças) é um padrão global para a categorização de doenças e condições de saúde, desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A pitiríase versicolor é uma infecção fúngica superficial da pele, causada pelo fungo da espécie Malassezia. Esta condição é caracterizada por manchas descoradas na pele, que podem variar de branco a marrom claro e frequentemente apresentam uma leve descamação. As manchas são mais comuns no tronco, ombros e pescoço, mas podem ocorrer em outras partes do corpo. Apesar de ser mais visível em pessoas com pele mais escura, a condição pode afetar qualquer pessoa, independentemente do tom de pele.

Esta infecção ocorre quando há um crescimento excessivo do fungo que normalmente habita a pele, sem causar problemas. Fatores que podem contribuir para esse crescimento excessivo incluem calor, alta umidade, transpiração excessiva e sistema imunológico enfraquecido. Além disso, pessoas com tendência a pele oleosa também estão mais propensas a desenvolver esta condição.

O diagnóstico da pitiríase versicolor geralmente é clínico, baseado na aparência característica das lesões cutâneas. Em alguns casos, o médico pode utilizar luz de Wood, um tipo especial de luz ultravioleta, para ajudar a identificar a infecção, pois as lesões da pitiríase versicolor fluorescem sob essa iluminação.

O tratamento dessa condição geralmente é simples, envolvendo a aplicação de antifúngicos tópicos, como cremes, loções ou shampoos contendo ingredientes ativos como cetoconazol ou sulfeto de selênio. Em casos mais persistentes ou de grande extensão, pode ser necessário o uso de medicamentos antifúngicos orais. É importante seguir rigorosamente o tratamento prescrito para evitar recaídas, que são relativamente comuns.

Para a prevenção da pitiríase versicolor, são recomendadas práticas como manter a pele seca e limpa, utilizar roupas leves e que permitam a ventilação, além de evitar o uso excessivo de produtos oleosos na pele. A conscientização sobre a pitiríase versicolor e suas causas pode ajudar a desmistificar a condição e promover a busca por tratamento adequado, melhorando a qualidade de vida dos afetados.

Capitulos do CID 10

1 - Algumas doenças infecciosas e parasitárias
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2 - Neoplasias (tumores)
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3 - Doenças do sangue e dos órgãos hematopoiéticos e alguns transtornos imunitários
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4 - Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas
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5 - Transtornos mentais e comportamentais
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6 - Doenças do sistema nervoso
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7 - Doenças do olho e anexos
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8 - Doenças do ouvido e da apófise mastóide
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9 - Doenças do aparelho circulatório
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10 - Doenças do aparelho respiratório
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11 - Doenças do aparelho digestivo
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12 - Doenças da pele e do tecido subcutâneo
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13 - Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo
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14 - Doenças do aparelho geniturinário
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15 - Gravidez parto e puerpério
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16 - Algumas afecções originadas no período perinatal
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17 - Malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas
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18 - Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte
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19 - Lesões, envenenamento e algumas outras conseqüências de causas externas
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20 - Causas externas de morbidade e de mortalidade
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21 - Fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde
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22 - Códigos para propósitos especiais
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