B37.0 - Estomatite por Candida
B37.1 - Candidíase pulmonar
B37.2 - Candidíase da pele e das unhas
B37.3 - Candidíase da vulva e da vagina (N77.1+)
B37.4 - Candidíase de outras localizações urogenitais
B37.5 - Meningite por Candida (G02.1*)
B37.6 - Endocardite por Candida (I39.8*)
B37.7 - Septicemia por Candida
B37.8 - Candidíase de outras localizações
B37.9 - Candidíase não especificada
O CID-10 B37.0 é um código que representa a candidíase oral, que é uma infecção fúngica na boca causada pelo fungo Candida albicans. O uso desse código é para fins de identificação e registro dessa condição em sistemas de saúde para fins estatísticos e de monitoramento epidemiológico.
O CID-10 B37.0 se refere a candidíase oral, uma infecção fúngica que afeta a boca e a garganta. Essa condição pode ser diagnosticada e tratada por diversos profissionais de saúde, incluindo médicos dentistas, otorrinolaringologistas e infectologistas. O tratamento pode envolver o uso de antifúngicos tópicos ou sistêmicos, dependendo da gravidade da infecção.
CID 10 B37.0: Candidíase Oral
A Candidíase Oral, inscrita sob o código B37.0 na Classificação Internacional de Doenças (CID 10), é uma infecção fúngica que atinge a mucosa da boca, sendo causada principalmente pela espécie de fungo Candida albicans. Esta condição é comum em indivíduos que possuem o sistema imunológico comprometido, como pacientes com HIV/AIDS, aqueles que passaram por tratamentos quimioterápicos ou utilizam medicamentos imunossupressores. Além disso, bebês e idosos também são públicos frequentemente afetados devido à fragilidade imunológica típica dessas fases da vida.
Os sinais e sintomas da candidíase oral são variados, mas a presença de placas esbranquiçadas que se aderem à mucosa bucal é uma característica clássica da doença. Estas lesões podem aparecer na língua, bochechas internas, gengivas e até no céu da boca. À medida que a infecção progride, pode ocorrer dor, sensação de queimação, dificuldade para engolir e, em alguns casos, sangramentos quando as placas são removidas.
O diagnóstico da candidíase oral geralmente é clínico, baseado na observação das lesões características na cavidade oral. No entanto, em situações onde o diagnóstico não é claro, pode-se recorrer a exames laboratoriais, como a cultura do fungo ou a biópsia das lesões.
O tratamento da candidíase oral inclui medidas locais e sistêmicas. Produtos antifúngicos tópicos, como nistatina ou miconazol, frequentemente são utilizados para aplicação direta nas lesões. Em casos mais graves, ou quando o tratamento tópico não é suficiente, medicamentos antifúngicos sistêmicos como fluconazol ou itraconazol podem ser prescritos.
Prevenção também é crucial, especialmente para aqueles em grupos de risco. Manter uma boa higiene oral, limitar o uso de antibióticos a situações estritamente necessárias e controlar doenças crônicas como o diabetes são medidas eficientes para reduzir a incidência da candidíase oral.
Em resumo, a candidíase oral é uma infecção fúngica comum e muitas vezes desconfortável, mas com diagnóstico e tratamento adequados, a maioria dos pacientes pode se recuperar completamente. No entanto, sua recorrência pode ser um problema significativo, especialmente sem a implementação de estratégias preventivas eficazes.