B44.0 - Aspergilose pulmonar invasiva
B44.1 - Outras aspergiloses pulmonares
B44.2 - Aspergilose amigdaliana
B44.7 - Aspergilose disseminada
B44.8 - Outras formas de Aspergilose
B44.9 - Aspergilose não especificada
O CID-10 B44.0 é utilizado para classificar a aspergilose pulmonar, que é uma infecção fúngica causada pelo Aspergillus, um tipo de fungo encontrado em materiais orgânicos em decomposição. O código CID-10 B44.0 é usado para fins de estatística médica e para facilitar o diagnóstico e tratamento da condição.
O código CID-10 B44.0 é usado por médicos para descrever uma infecção fúngica sistêmica conhecida como Aspergilose pulmonar. Os médicos que tratam de pacientes com suspeita ou diagnóstico confirmado de Aspergilose pulmonar podem usar o CID-10 B44.0 em seus registros médicos e documentos relacionados ao tratamento.
CID 10 B44.0 é a classificação da doença Aspergilose Invasiva segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID), que é um sistema estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Este código específico trata de uma infecção fúngica grave, conhecida por sua capacidade de invadir tecidos profundos e órgãos. A aspergilose é causada pelo fungo Aspergillus, especialmente pelas espécies Aspergillus fumigatus.
As aspergiloses invasivas são infecções oportunistas, o que significa que geralmente afetam indivíduos com sistemas imunológicos comprometidos. Estes podem incluir pacientes submetidos a transplantes de medula óssea, aqueles em quimioterapia para câncer, ou pessoas com HIV/AIDS avançado. No entanto, a doença também pode afetar indivíduos com doenças pulmonares crônicas, como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).
A apresentação clínica da aspergilose invasiva pode variar dependendo dos órgãos afetados. No entanto, uma apresentação comum é a infecção pulmonar, que pode se manifestar como febre, tosse que não melhora com antibióticos convencionais, dor torácica e dispneia. À medida que a doença progride, pode levar a sérias complicações, como insuficiência respiratória e disseminação do fungo para outros órgãos, incluindo o cérebro, o coração e os rins.
O diagnóstico de aspergilose invasiva é muitas vezes um desafio. Métodos de diagnóstico incluem a tomografia computadorizada (TC) do tórax, que pode revelar sinais típicos de infecção por Aspergillus, e exames laboratoriais, como culturas de escarro e testes de galactomanana no sangue. Biópsias de tecido também podem ser necessárias para confirmar a presença do fungo.
O tratamento da aspergilose invasiva geralmente envolve o uso de antifúngicos potentes. A anfotericina B e os triazóis (como o voriconazol) são frequentemente os medicamentos de escolha. A duração do tratamento pode ser prolongada e depende da resposta do paciente e da extensão da infecção. Em alguns casos, a intervenção cirúrgica pode ser necessária para remover tecidos infectados.
A prevenção é crucial, especialmente para indivíduos de alto risco. Isso pode incluir medidas para minimizar a exposição ao Aspergillus, tais como evitar áreas com mofo visível, uso de filtros de ar HEPA em ambientes hospitalares e, possivelmente, a administração profilática de antifúngicos em pacientes imunocomprometidos.
Em resumo, a aspergilose invasiva é uma infecção grave com potencial fatal, especialmente em pessoas com sistemas imunológicos comprometidos. Diagnóstico precoce e tratamento adequado são fundamentais para melhorar os resultados para os pacientes.