B55.0 - Leishmaniose visceral
B55.1 - Leishmaniose cutânea
B55.2 - Leishmaniose cutâneo-mucosa
B55.9 - Leishmaniose não especificada
O CID-10 B55.0 é utilizado para codificar a infecção por Plasmodium falciparum, que é um tipo de malária grave. Ele é usado para fins de diagnóstico e classificação de doenças em sistemas de saúde e pesquisa médica.
O CID-10 B55.0 se refere à infecção pelo protozoário Plasmodium vivax, que é causador da malária. Logo, médicos especializados em doenças infecciosas e tropicais podem utilizar esse código para diagnosticar e tratar a malária.
CID 10 B55.0: Uma Abordagem Detalhada
A classificação internacional de doenças, décima revisão (CID-10), é uma ferramenta crucial na prática médica e na saúde pública em todo o mundo. O código B55.0 refere-se especificamente à leishmaniose visceral, uma doença parasitária grave causada pelo protozoário Leishmania donovani.
A leishmaniose visceral, também conhecida como calazar ou febre negra, é transmitida pela picada de fêmeas infectadas de mosquitos flebotomíneos. Esta doença é endêmica em várias partes do mundo, incluindo regiões da África, Ásia, América do Sul e Mediterrâneo. É considerada uma das doenças tropicais negligenciadas, afetando principalmente populações pobres e vulneráveis.
Os sintomas da leishmaniose visceral incluem febre prolongada, perda de peso, fadiga, anemia e esplenomegalia (aumento do baço), além de hepatomegalia (aumento do fígado). Se não tratada, a doença pode ser fatal em mais de 95% dos casos, usualmente dentro de dois anos.
O diagnóstico da leishmaniose visceral é complexo e geralmente requer uma combinação de métodos clínicos e laboratoriais. Testes sorológicos, como o teste de imunofluorescência indireta e o teste de aglutinação direta, são amplamente utilizados, assim como a identificação do parasita em amostras de tecido, geralmente do baço, fígado ou medula óssea, através de aspiração e biópsia.
O tratamento da doença inclui a administração de medicamentos antimoniais pentavalentes, como o estibogluconato de sódio, ou alternativas mais recentes e eficazes, como a anfotericina B lipossomal. O manejo adequado é vital não apenas para garantir a cura do paciente, mas também para prevenir a propagação da doença.
Além do tratamento, a prevenção e controle da leishmaniose visceral envolvem estratégias como o uso de mosquiteiros impregnados com inseticidas, a pulverização de locais de reprodução dos insetos vetores e campanhas de educação em saúde. O controle de reservatórios animais, como cães infectados, também é essencial em áreas endêmicas.
Em suma, a leishmaniose visceral (CID 10 B55.0) é uma doença desafiante que exige uma abordagem integrada de diagnóstico, tratamento e prevenção. O entendimento desta doença e suas implicações epidemiológicas é fundamental para profissionais de saúde, formuladores de políticas e comunidades afetadas, a fim de minimizar seu impacto devastador.