B58.0 - Oculopatia por Toxoplasma
B58.1 - Hepatite por Toxoplasma (K77.0*)
B58.2 - Meningoencefalite por Toxoplasma (G05.2*)
B58.3 - Toxoplasmose pulmonar (J17.3*)
B58.8 - Toxoplasmose com comprometimento de outros órgãos
B58.9 - Toxoplasmose não especificada
O CID-10 B58.0 é um código utilizado para identificar a ocorrência de toxoplasmose congênita, ou seja, a infecção causada pelo parasita Toxoplasma gondii em recém-nascidos cujas mães foram infectadas durante a gravidez. O uso desse código é importante para monitorar a incidência da doença e planejar ações de prevenção e tratamento adequados.
O CID 10 B58.0 se refere à infecção por Schistosoma mansoni, um parasita causador da esquistossomose. Os médicos que podem utilizar esse código incluem infectologistas, parasitologistas, clínicos gerais, gastroenterologistas, hepatologistas e outros especialistas envolvidos no diagnóstico e tratamento de doenças parasitárias.
CID 10 B58.0 é um código da Classificação Internacional de Doenças, 10ª edição, e refere-se à toxoplasmose ocular. A toxoplasmose é uma infecção causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. Esse microorganismo pode afetar diferentes partes do corpo, sendo a forma ocular uma das manifestações mais sérias, pois pode levar à perda de visão.
A toxoplasmose ocular geralmente ocorre quando o protozoário infecta a retina e a coróide, duas camadas importantes do olho. Estas infecções podem ser congênitas ou adquiridas ao longo da vida. No caso das infecções congênitas, a mãe infectada durante a gravidez pode transmitir a doença ao feto, o que frequentemente resulta em lesões mais graves nos olhos do recém-nascido.
Os sintomas da toxoplasmose ocular incluem visão embaçada, dor ocular, fotofobia (sensibilidade à luz) e, em casos mais severos, perda de visão. Essas manifestações ocorrem devido à inflamação e danos causados ao tecido ocular pelo Toxoplasma gondii. O diagnóstico é geralmente feito através de exames oftalmológicos detalhados, além de exames de sangue que confirmam a presença de anticorpos contra o protozoário.
O tratamento desta condição envolve o uso de medicamentos para combater a infecção e reduzir a inflamação. Antibióticos como a pirimetamina e a sulfadiazina são frequentemente prescritos, muitas vezes em combinação com corticosteróides para minimizar a resposta inflamatória. A duração do tratamento pode variar de algumas semanas a vários meses, dependendo da gravidade da infecção.
A prevenção da toxoplasmose ocular inclui medidas como cozinhar bem carnes antes de consumir, lavar bem frutas e vegetais, e evitar o contato com fezes de gatos, que são hospedeiros definitivos do Toxoplasma gondii. Gestantes devem ter cuidado redobrado, pois a infecção durante a gravidez pode ter sérias repercussões para o feto.
Em suma, a toxoplasmose ocular é uma condição séria e potencialmente debilitante que requer diagnóstico e tratamento adequados para evitar sequelas permanentes. Ela destaca a importância das medidas preventivas e de um acompanhamento médico rigoroso em casos de infecção.