CID 10

B69.0 - CID 10 - Cisticercose do sistema nervoso central

B69.0 - Cisticercose do sistema nervoso central

B69.1 - Cisticercose do olho

B69.8 - Cisticercose de outras localizações

B69.9 - Cisticercose não especificada

Uso do Código

De acordo com a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10), o código B69.0 é usado para indicar a presença de uma infecção por Schistosoma mansoni, um parasita que causa a esquistossomose intestinal em humanos. O uso do código CID-10 B69.0 é importante para fins de diagnóstico, planejamento de tratamento e monitoramento epidemiológico da doença.

Médico/Profissional especialista

O CID-10 B69.0 se refere à infecção por Schistosoma mansoni, um parasita causador da esquistossomose. Os médicos que podem estar envolvidos no diagnóstico e tratamento dessa condição incluem infectologistas, gastroenterologistas, hepatologistas e clínicos gerais, entre outros especialistas em doenças infecciosas.

Definições

CID 10 B69.0: Paracoccidioidomicose

O CID 10 B69.0 se refere à paracoccidioidomicose, também conhecida como blastomicose sul-americana. Esta é uma doença infecciosa crônica causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis, um patógeno endêmico das regiões tropicais e subtropicais da América Latina, especialmente no Brasil, Venezuela, Colômbia e Argentina. A doença afeta principalmente trabalhadores rurais devido à inalação de esporos do solo contaminado.

Os sintomas da paracoccidioidomicose variam amplamente, dependendo da forma da doença: aguda, subaguda ou crônica. No entanto, a forma crônica é a mais comum e se manifesta principalmente através de lesões pulmonares, uma vez que os pulmões são o principal órgão afetado. Inicialmente, os pacientes podem apresentar sintomas respiratórios inespecíficos, como tosse, falta de ar e dor no peito. Com a progressão da doença, pode-se observar a formação de cavidades pulmonares, fibrose e enfisema.

Além do comprometimento pulmonar, a paracoccidioidomicose pode afetar outros órgãos e sistemas. Lesões na pele e na mucosa são frequentes, principalmente na região da boca, nariz e garganta. A doença pode levar à formação de úlceras profundas e dolorosas. Também pode afetar linfonodos, fígado, baço e, em casos mais graves, disseminar-se para o sistema nervoso central.

O diagnóstico da paracoccidioidomicose é feito com base em critérios clínicos, radiológicos e laboratoriais. A identificação do fungo através de exames microscópicos de amostras de escarro, biópsias ou outros fluidos corporais é fundamental. Testes sorológicos também podem ser utilizados para detectar anticorpos específicos contra o Paracoccidioides brasiliensis.

O tratamento da paracoccidioidomicose é prolongado, muitas vezes necessário por vários meses ou até anos, dependendo da gravidade e localização das lesões. Medicamentos antifúngicos, como sulfonamidas, itraconazol e anfotericina B, são utilizados para combater a infecção. O apoio nutricional e o acompanhamento regular são importantes para garantir uma recuperação completa e minimizar as complicações.

Embora a paracoccidioidomicose seja uma doença grave, diagnóstico e tratamento precoces podem melhorar significativamente o prognóstico. Portanto, é crucial estar atento aos sintomas e buscar orientação médica ao menor sinal de infecção, especialmente em áreas endêmicas.

Capitulos do CID 10

1 - Algumas doenças infecciosas e parasitárias
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2 - Neoplasias (tumores)
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3 - Doenças do sangue e dos órgãos hematopoiéticos e alguns transtornos imunitários
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4 - Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas
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5 - Transtornos mentais e comportamentais
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6 - Doenças do sistema nervoso
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7 - Doenças do olho e anexos
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8 - Doenças do ouvido e da apófise mastóide
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9 - Doenças do aparelho circulatório
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10 - Doenças do aparelho respiratório
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11 - Doenças do aparelho digestivo
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12 - Doenças da pele e do tecido subcutâneo
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13 - Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo
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14 - Doenças do aparelho geniturinário
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15 - Gravidez parto e puerpério
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16 - Algumas afecções originadas no período perinatal
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17 - Malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas
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18 - Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte
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19 - Lesões, envenenamento e algumas outras conseqüências de causas externas
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20 - Causas externas de morbidade e de mortalidade
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21 - Fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde
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22 - Códigos para propósitos especiais
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