B71.0 - Infestação por Hymenolepis
B71.1 - Infestação por Dipylidium
B71.8 - Outras infestações especificadas por cestóides
B71.9 - Infestação não especificada por cestóides
O CID-10 B71.0 é usado para diagnosticar a doença conhecida como Estrongiloidíase, uma infecção causada pelo parasita Strongyloides stercoralis. A doença geralmente afeta os intestinos e pode levar a sintomas como diarreia, dor abdominal, perda de peso e anemia. É importante procurar tratamento médico se você suspeitar que possui essa condição.
O CID-10 B71.0 é usado para classificar doenças causadas pelo verme Schistosoma mansoni, que pode causar a esquistossomose. Os médicos que lidam com essa condição são geralmente infectologistas, parasitologistas ou gastroenterologistas. No entanto, dependendo do estágio da doença e dos sintomas apresentados, outros especialistas médicos podem estar envolvidos no tratamento e cuidado do paciente.
CID 10 B71.0 refere-se a uma codificação presente na Classificação Internacional de Doenças, 10ª Revisão (CID-10). Este código é especificamente destinado à Cisticercose do Sistema Nervoso Central (SNC). A cisticercose é uma infecção parasitária causada pelas larvas do Taenia solium, também conhecido como tênia do porco.
Cisticercose do SNC ocorre quando as larvas deste parasita se instalam no cérebro e na medula espinhal, causando uma série de sintomas neurológicos variados que podem incluir cefaleia, crises epilépticas, déficits neurológicos focais e até alterações cognitivas. Este quadro clínico pode levar a complicações graves, dependendo das regiões do SNC afetadas.
O ciclo de vida do Taenia solium está intimamente ligado às condições sanitárias e ao consumo de carne de porco mal cozida. A cisticercose desenvolve-se quando os ovos do parasita são ingeridos, seja através de alimentos ou água contaminados ou por autoinfecção. Os ovos eclodem no intestino, liberando larvas que podem migrar para diferentes tecidos do corpo, incluindo o sistema nervoso central.
Uma vez no SNC, as larvas formam cistos que causam reações inflamatórias e compressões no tecido cerebral. Dependendo da localização e do número de cistos, os sintomas podem variar de leves a extremamente severos. O diagnóstico geralmente é realizado por meio de exames de imagem, como a tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), além de exames de sangue para detecção de anticorpos específicos.
O tratamento da cisticercose do SNC envolve uma combinação de antiparasitários, como albendazol ou praziquantel, e medicamentos anti-inflamatórios, como corticosteroides, para reduzir a resposta inflamatória do organismo. Em casos graves, a intervenção cirúrgica pode ser necessária para remover cistos que causam efeitos de massa significativos.
É fundamental que as medidas de prevenção incluam boas práticas de higiene, como lavar as mãos antes das refeições e após usar o banheiro, além de garantir o cozimento adequado da carne de porco. A conscientização pública e os programas de controle sanitário são essenciais para reduzir a incidência desta doença.
No geral, a cisticercose do SNC é uma condição médica complexa que requer um diagnóstico preciso e um tratamento interdisciplinar. A detecção precoce e a intervenção médica adequada podem melhorar significativamente o prognóstico dos pacientes afetados.