CID 10

B74.0 - CID 10 - Filariose por Wuchereria bancrofti

B74.0 - Filariose por Wuchereria bancrofti

B74.1 - Filariose por Brugia malayi

B74.2 - Filariose por Brugia timori

B74.3 - Loaíase

B74.4 - Mansonelose

B74.8 - Outras filarioses

B74.9 - Filariose não especificada

Uso do Código

O CID-10 B74.0 é usado para codificar a infecção pelo parasita Schistosoma mansoni, que causa a esquistossomose intestinal. Essa codificação é usada em registros médicos e estatísticas para facilitar a identificação e análise de casos da doença. É importante lembrar que apenas um profissional de saúde pode fazer o diagnóstico correto da doença e prescrever o tratamento adequado.

Médico/Profissional especialista

O CID-10 B74.0 se refere à infecção por Schistosoma mansoni, um parasita que causa esquistossomose. Os médicos que podem utilizar esse código incluem infectologistas, clínicos gerais, gastroenterologistas e hepatologistas, entre outros especialistas envolvidos no diagnóstico e tratamento de doenças infecciosas.

Definições

CID 10 B74.0: O que significa?

O CID 10 (Classificação Internacional de Doenças) é uma ferramenta essencial na prática médica, pois permite a padronização e categorização de doenças e condições de saúde. Entre os códigos presentes na CID 10, destaca-se o B74.0, que se refere especificamente à filariose.

A filariose é uma doença parasitária causada por vermes filariais. Estes vermes são transmitidos ao ser humano através da picada de mosquitos infectados. Existem várias espécies de filárias que podem infectar o ser humano, mas a mais comum é a Wuchereria bancrofti. Uma vez no corpo humano, as larvas dos vermes se movem pelo sistema linfático, onde amadurecem e se reproduzem, causando uma série de sintomas.

Os sintomas da filariose podem variar bastante e depender da fase da infecção. Nos estágios iniciais, muitos indivíduos podem ser assintomáticos. No entanto, à medida que a doença progride, podem surgir sintomas como febre, dor nos membros e linfedema (inchaço causado pela obstrução do sistema linfático). Um dos sinais clínicos mais graves e característicos da filariose é a elefantíase, uma condição em que partes do corpo, geralmente os membros, ficam extremamente inchadas e endurecidas.

O diagnóstico da filariose é realizado através de exames laboratoriais que detectam a presença de microfilárias (a forma larval do verme) no sangue. Em algumas situações, também pode ser utilizado o teste de imunidade para detectar anticorpos específicos contra o parasita.

O tratamento da filariose geralmente envolve o uso de medicamentos antiparasitários, como a dietilcarbamazina (DEC), a ivermectina ou a albendazol. Esses medicamentos são eficazes em matar os vermes adultos e suas larvas, o que pode prevenir o agravamento da doença e reduzir seus sintomas.

A prevenção da filariose é fundamental e envolve medidas para reduzir o contato com mosquitos, como o uso de repelentes, roupas protetoras e redes mosquiteiras. Além disso, em áreas endêmicas, programas de controle dos mosquitos são essenciais para diminuir a transmissão da doença.

Em síntese, o CID 10 B74.0 destaca a importância de reconhecer e tratar a filariose de forma eficaz. Com o diagnóstico e o tratamento adequados, é possível controlar esta doença e melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes afetados.

Capitulos do CID 10

1 - Algumas doenças infecciosas e parasitárias
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2 - Neoplasias (tumores)
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3 - Doenças do sangue e dos órgãos hematopoiéticos e alguns transtornos imunitários
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4 - Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas
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5 - Transtornos mentais e comportamentais
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6 - Doenças do sistema nervoso
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7 - Doenças do olho e anexos
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8 - Doenças do ouvido e da apófise mastóide
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9 - Doenças do aparelho circulatório
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10 - Doenças do aparelho respiratório
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11 - Doenças do aparelho digestivo
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12 - Doenças da pele e do tecido subcutâneo
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13 - Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo
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14 - Doenças do aparelho geniturinário
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15 - Gravidez parto e puerpério
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16 - Algumas afecções originadas no período perinatal
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17 - Malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas
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18 - Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte
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19 - Lesões, envenenamento e algumas outras conseqüências de causas externas
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20 - Causas externas de morbidade e de mortalidade
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21 - Fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde
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22 - Códigos para propósitos especiais
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