B76.0 - Ancilostomose
B76.1 - Necatoríase
B76.8 - Outras ancilostomíases
B76.9 - Ancilostomíase não especificada
O CID-10 B76.0 é usado para diagnosticar a infecção por Schistosoma haematobium, um parasita que causa esquistossomose urogenital em humanos. Esse código pode ser utilizado por médicos para registrar e comunicar o diagnóstico de pacientes com essa condição em sistemas de saúde e pesquisas epidemiológicas.
O CID-10 B76.0 é usado para indicar a infecção por Schistosoma mansoni, um tipo de parasita causador da esquistossomose. Os médicos que podem utilizar esse código incluem infectologistas, parasitologistas e outros especialistas em doenças infecciosas.
A Classificação Internacional de Doenças (CID-10) é um sistema utilizado mundialmente para a categorização de doenças e condições médicas. O código B76.0 identifica especificamente a ancilostomíase duodenal, uma doença parasitária causada principalmente pelas espécies de vermes Ancylostoma duodenale e Necator americanus. Essas espécies são comumente conhecidas como "vermes intestinais" ou "hookworms" em inglês.
Ancilostomíase é uma condição que ocorre predominantemente em regiões tropicais e subtropicais, onde as condições de saneamento e higiene podem ser inadequadas. A infecção geralmente acontece quando larvas infectantes entram em contato com a pele, muitas vezes ao andar descalço no solo contaminado. Após a penetração, as larvas migram através do sistema circulatório e respiratório até os pulmões e, em seguida, são deglutidas e chegam ao intestino delgado, onde se fixam na mucosa intestinal.
Sintomas da ancilostomíase duodenal podem variar significativamente dependendo da carga parasitária. Em infecções leves, a pessoa pode ser assintomática. No entanto, em casos mais graves, os sintomas podem incluir dor abdominal, diarreia, perda de apetite, perda de peso e anemia. A anemia é particularmente preocupante, pois os vermes se alimentam de sangue, levando à perda crônica de ferro e proteínas.
Diagnóstico da doença é geralmente realizado por meio da identificação de ovos do parasita em amostras de fezes. Em algumas situações, testes sorológicos podem ser utilizados para detectar antígenos específicos dos parasitas.
O tratamento para ancilostomíase duodenal envolve o uso de anti-helmínticos, como albendazol ou mebendazol, que são eficazes na eliminação dos vermes. Além disso, em casos de anemia grave, pode ser necessário o uso de suplementação de ferro ou transfusões de sangue.
Prevenção da ancilostomíase é centrada principalmente em melhorias nas condições de saneamento e higiene, além de programas de desparasitação em massa em áreas endêmicas. Educar a população sobre a importância do uso de calçados em áreas potencialmente contaminadas e o manejo adequado de resíduos humanos são medidas essenciais.
O conhecimento e a compreensão correta das doenças classificadas no CID-10 são fundamentais para profissionais da saúde e pesquisadores, permitindo uma abordagem eficaz no diagnóstico, tratamento e prevenção de condições como a ancilostomíase duodenal.