B78.0 - Estrongiloidíase intestinal
B78.1 - Estrongiloidíase cutânea
B78.7 - Estrongiloidíase disseminada
B78.9 - Estrongiloidíase não especificada
O CID-10 B78.0 é utilizado para classificar infecções causadas pela bactéria Clostridium difficile. Mais especificamente, ele se refere à enterocolite pseudomembranosa associada ao uso de antibióticos, que é uma complicação comum das infecções por Clostridium difficile. O uso do CID-10 B78.0 permite a identificação e o monitoramento dessas infecções em todo o mundo.
O CID-10 B78.0 descreve uma infecção por Haemophilus influenzae, um tipo de bactéria que pode causar várias doenças. Qualquer médico que diagnostique e trate pacientes com infecções bacterianas, incluindo pediatras, infectologistas, pneumologistas, entre outros, pode usar o código CID-10 B78.0 em seus registros médicos para indicar uma infecção por Haemophilus influenzae.
CID 10 B78.0 - Infecção por Strongyloides stercoralis
O código CID 10 B78.0 se refere à infecção por Strongyloides stercoralis, um tipo de verme nematóide responsável por causar a estrongiloidíase. Esta é uma parasitose que pode afetar tanto humanos quanto animais, principalmente em regiões tropicais e subtropicais.
O Strongyloides stercoralis possui um ciclo de vida complexo e é capaz de se reproduzir tanto de maneira sexuada quanto assexuada. Ele pode completar seu ciclo tanto no ambiente quanto no hospedeiro, o que contribui para sua persistência em áreas endêmicas. A infecção ocorre, geralmente, através do contato com solo contaminado por larvas infectantes que penetram a pele do hospedeiro.
Uma das características mais desafiadoras da estrongiloidíase é a sua capacidade de causar infecções crônicas e assintomáticas, que podem durar por muitos anos. Os sintomas variam dependendo da carga parasitária e da resposta imunológica do hospedeiro. Alguns indivíduos podem apresentar apenas sintomas leves, como prurido e erupções cutâneas, enquanto outros podem desenvolver condições mais graves, como dor abdominal, diarreia e perda de peso.
Em casos de hiperinfecção ou disseminação sistêmica, que são mais comuns em indivíduos imunocomprometidos, a infecção pode se tornar fatal. Nestes casos, as larvas migram para diferentes órgãos, incluindo os pulmões e o sistema nervoso central, causando inflamação e dano tecidual.
O diagnóstico da estrongiloidíase pode ser realizado através de exames parasitológicos de fezes, embora a detecção possa ser difícil devido à excreção intermitente de larvas. Métodos sorológicos e técnicas moleculares, bem como a endoscopia, podem ser utilizados para auxiliar no diagnóstico.
O tratamento da infecção por Strongyloides stercoralis geralmente inclui o uso de anti-helmínticos como a ivermectina, albendazol ou tiabendazol. É crucial tratar a infecção, especialmente em pacientes imunocomprometidos, para prevenir complicações severas.
A prevenção da estrongiloidíase envolve melhorias nas condições de saneamento básico e educação em saúde, visando evitar o contato com solo contaminado. É essencial que profissionais de saúde estejam atentos à estrongiloidíase em áreas endêmicas e em pacientes com histórico de viagens a essas regiões.