B81.0 - Anisaquíase
B81.1 - Capilaríase intestinal
B81.2 - Tricostrongilose
B81.3 - Angiostrongiloidose intestinal
B81.4 - Helmintíases intestinais mistas
B81.8 - Outras helmintíases intestinais especificadas
O CID-10 B81.0 é usado para classificar a infecção por Tripanossoma cruzi, que é o parasita causador da doença de Chagas. Essa classificação é importante para fins estatísticos e epidemiológicos, além de ajudar no diagnóstico e tratamento da doença.
O CID 10 B81.0 se refere à infecção por Echinococcus granulosus, um tipo de parasita. Os médicos que podem lidar com pacientes com essa condição incluem infectologistas, parasitologistas e às vezes cirurgiões, dependendo da localização da infecção.
CID 10 B81.0 refere-se a uma classificação dentro da Classificação Internacional de Doenças (CID), desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Especificamente, B81.0 é o código utilizado para designar a "Infestação por ancilostomídeos".
A ancilostomose é uma helmintíase causada por parasitas da família Ancylostomatidae. Estes vermes, conhecidos como ancilostomídeos, incluem principais espécies como Ancylostoma duodenale e Necator americanus. A infecção é mais prevalente em áreas tropicais e subtropicais, e está intimamente ligada às condições de saneamento inadequadas e à falta de acesso a serviços de saúde.
A transmissão da doença ocorre principalmente através do contato com solo contaminado por fezes humanas infectadas. Os ovos dos parasitas eclodem no ambiente e liberam larvas que podem penetrar a pele, muitas vezes quando os indivíduos caminham descalços em áreas contaminadas. Uma vez dentro do corpo, as larvas migram através da corrente sanguínea até alcançarem os pulmões e, posteriormente, os intestinos, onde se transformam em vermes adultos.
A ancilostomose apresenta uma variedade de sintomas, que podem variar de leves a graves. Os sinais iniciais podem incluir dermatite pruriginosa no local da penetração das larvas, seguida por sintomas respiratórios, como tosse e sibilos, à medida que as larvas atravessam os pulmões. No estágio intestinal, os sintomas típicos são dor abdominal, diarreia, perda de apetite e, em casos graves, anemia ferropênica devido ao sangramento intestinal causado pela fixação dos vermes na mucosa intestinal.
O diagnóstico é geralmente feito através da exame de fezes, onde os ovos dos parasitas podem ser identificados. O tratamento envolve o uso de medicamentos antiparasitários, como albendazol ou mebendazol, que são eficazes na erradicação dos vermes.
A prevenção da ancilostomose é fortemente dependente de melhorias nas condições sanitárias e de higiene. Isso inclui o tratamento adequado do esgoto, o uso de calçados ao caminhar em áreas potencialmente contaminadas e campanhas de saúde pública para educar as comunidades sobre as práticas de higiene.
Portanto, a B81.0 na classificação CID 10 representa uma infecção parasitária significativa que requer atenção tanto no diagnóstico quanto no tratamento e, acima de tudo, na prevenção, especialmente em regiões com infraestrutura sanitária deficiente.