B87.0 - Miíase cutânea
B87.1 - Miíase das feridas
B87.2 - Miíase ocular
B87.3 - Miíase nasofaríngea
B87.4 - Miíase auricular
B87.8 - Miíase de outras localizações
B87.9 - Miíase não especificada
O CID-10 B87.0 é uma código de classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS) usado para indicar a presença de infecção por citomegalovírus, que pode afetar diversas partes do corpo, como olhos, pulmões e fígado. O uso deste código facilita a comunicação entre profissionais da saúde sobre o diagnóstico e tratamento dessa condição.
O CID-10 B87.0 se refere a uma infecção causada pelo protozoário Pneumocystis jirovecii, que pode afetar principalmente pessoas com sistema imunológico comprometido, como pacientes com HIV/AIDS, câncer ou que passaram por transplante de órgãos. Portanto, médicos que tratam essas condições, como infectologistas, hematologistas e oncologistas, podem utilizar o CID-10 B87.0 em seus diagnósticos e registros médicos.
CID 10 B87.0: O que significa?
O CID 10 (Classificação Internacional de Doenças – 10ª revisão) é um sistema de codificação de doenças e uma ferramenta essencial utilizada globalmente para uniformizar a nomenclatura das condições de saúde. Entre as diversas codificações disponíveis dentro dessa classificação, encontra-se o B87.0, que se refere especificamente à doença parasitária denominada Filariose de Bancroft (Wuchereria bancrofti).
A Filariose de Bancroft, registrada na CID 10 sob o código B87.0, é causada pelo parasita Wuchereria bancrofti, transmitido através da picada de mosquitos infectados. Este parasita, quando em sua forma adulta, reside nos vasos linfáticos do corpo humano, e as suas larvas (microfilárias) circulam pelo sangue, podendo ser detectadas através de exames laboratoriais.
Os sintomas da Filariose de Bancroft podem variar dependendo do estágio e da gravidade da infecção. Nos estágios iniciais, muitas pessoas permanecem assintomáticas, enquanto outras podem apresentar sinais leves, como inchaço e dor nos membros, devido à inflamação dos vasos linfáticos. Em estágios mais avançados, a doença pode causar elefantíase, uma condição caracterizada por um inchaço extremo e contínuo dos membros e/ou genitálias, resultando em deformidades significativas e incapacidade funcional.
O diagnóstico da Filariose de Bancroft geralmente é confirmado por meio de exames de sangue, onde as microfilárias podem ser visualizadas. Adicionalmente, técnicas como ecografia e testes imunológicos também podem auxiliar na confirmação da presença do parasita.
O tratamento da Filariose de Bancroft inclui o uso de medicação antiparasitária, como a dietilcarbamazina (DEC), que é eficaz na eliminação das larvas e na prevenção da progressão da doença. Em casos avançados, onde a elefantíase se manifesta, pode ser necessário um manejo clínico mais abrangente, incluindo intervenções cirúrgicas e fisioterapia para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Prevenção é uma abordagem crucial no controle da Filariose de Bancroft. Medidas preventivas incluem o uso de redes mosquiteiras, repelentes de insetos e programas comunitários de tratamento em massa, que visam interromper a transmissão da doença.
A CID 10 B87.0, ao padronizar a identificação da Filariose de Bancroft, facilita a comunicação precisa entre profissionais de saúde e promove estratégias eficazes para manejo e controle dessa doença parasitária. Em resumo, compreender o significado do código B87.0 é vital para a promoção da saúde pública e para a implementação de medidas preventivas adequadas.