E01.0 - Bócio (endêmico) difuso por deficiência de iodo
E01.1 - Bócio (endêmico) multinodular por deficiência de iodo
E01.2 - Bócio (endêmico) não especificado, por deficiência de iodo
E01.8 - Outros transtornos tireoidianos e afecções associadas, relacionados com a deficiência de iodo
O código CID-10 E01.0 é usado para indicar o hipotireoidismo primário com bócio difuso. O hipotireoidismo é uma condição em que a glândula tireoide não produz hormônios tireoidianos suficientes para atender às necessidades do corpo, e o bócio difuso refere-se ao aumento difuso da glândula tireoide. Esse código é importante para fins de diagnóstico e tratamento médico.
O CID-10 E01.0 é usado para indicar a presença de hipotireoidismo primário, ou seja, quando a tireoide não produz hormônios suficientes. Portanto, endocrinologistas e clínicos gerais são os médicos que geralmente usam esse código para diagnóstico e tratamento de pacientes com essa condição.
CID 10 E01.0: Tireoidite de Hashimoto
A Classificação Internacional de Doenças (CID) é um sistema que categoriza diversas condições médicas, facilitando a padronização e o entendimento global das doenças. Dentro dessa classificação, E01.0 refere-se à Tireoidite de Hashimoto, que também é conhecida como tireoidite crônica linfocítica.
A Tireoidite de Hashimoto é uma doença autoimune onde o sistema imunológico ataca a glândula tireoide, levando à inflamação crônica. Com o tempo, essa inflamação pode resultar em uma redução do funcionamento da tireoide, condição conhecida como hipotireoidismo. Esta glândula, situada na base do pescoço, é crucial para a regulação de várias funções metabólicas do corpo, através da produção de hormônios tiroxina (T4) e triiodotironina (T3).
Os sintomas da Tireoidite de Hashimoto podem ser variados e, em muitos casos, desenvolvem-se de maneira lenta. Algumas pessoas podem inicialmente não apresentar sintomas claros, mas, à medida que a condição evolui, podem surgir sinais como fadiga intensa, ganho de peso inexplicável, depressão, pele seca, queda de cabelo e intolerância ao frio. A descoberta da Tireoidite de Hashimoto normalmente ocorre através de exames de sangue que detectam níveis elevados de anticorpos específicos contra a tireoide, como os anticorpos anti-tireoperoxidase (anti-TPO) e anti-tireoglobulina (anti-Tg).
O tratamento da Tireoidite de Hashimoto geralmente envolve a administração de hormônios tireoidianos sintéticos para substituir aqueles que o corpo já não consegue produzir adequadamente. A dosagem precisa pode variar de pessoa para pessoa e pode necessitar de ajustes regulares ao longo do tempo. É fundamental que o tratamento seja monitorado por um profissional de saúde para evitar complicações e assegurar que os níveis hormonais permaneçam equilibrados.
Em resumo, a Tireoidite de Hashimoto é uma doença autoimune que compromete a função da tireoide, potencialmente levando ao hipotireoidismo. Seu diagnóstico é realizado através de exames de sangue e, embora não possa ser curada, o tratamento adequado permite que muitas pessoas vivam vidas saudáveis e ativas. Manter um acompanhamento médico contínuo é essencial para gerir a condição de forma eficaz.