E05.0 - Tireotoxicose com bócio difuso
E05.1 - Tireotoxicose com bócio tóxico uninodular
E05.2 - Tireotoxicose com bócio tóxico multinodular
E05.3 - Tireotoxicose causada por tecido tireoidiano ectópico
E05.4 - Tireotoxicose factícia
E05.5 - Crise ou ""tempestade"" tireotóxica
E05.8 - Outras tireotoxicoses
E05.9 - Tireotoxicose não especificada
O CID-10 E05.0 é um código que se refere ao hipertiroidismo com bócio difuso. O seu uso é para fins de classificação e registro de diagnósticos médicos em prontuários eletrônicos, estudos epidemiológicos e faturamento de serviços de saúde. O código permite uma comunicação mais clara e consistente entre os profissionais de saúde sobre a condição do paciente.
O CID-10 E05.0 é um código utilizado para classificar doenças da tireoide, mais especificamente a tireoidite crônica autoimune, também conhecida como doença de Hashimoto. Os médicos que podem utilizar esse código incluem endocrinologistas, clínicos gerais, médicos de família e outros especialistas envolvidos no diagnóstico e tratamento de doenças da tireoide.
O CID 10 E05.0 refere-se ao "Hipertireoidismo com bócio difuso (Doença de Graves)". Este é um distúrbio autoimune em que a glândula tireoide é estimulada a produzir quantidades excessivas de hormônios tireoidianos, resultando em um metabolismo acelerado. A tireoide é uma glândula em forma de borboleta localizada na base do pescoço, responsável pela produção dos hormônios triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), os quais regulam o metabolismo de praticamente todas as células do corpo.
A Doença de Graves é a causa mais comum de hipertireoidismo e é caracterizada pelo aumento difuso da tireoide (bócio difuso). Este aumento é geralmente leve a moderado, mas pode ser substancial em alguns casos. Além disso, essa condição pode levar a sintomas como perda de peso rápida, aumento da frequência cardíaca (taquicardia), sudorese excessiva, nervosismo, tremores e intolerância ao calor.
Nos casos de Doença de Graves, o corpo produz anticorpos conhecidos como imunoglobulinas estimulantes da tireoide (TSI) que se ligam aos receptores na tireoide, fazendo com que ela produza e libere hormônios em excesso. Este processo é um distúrbio autoimune, onde o sistema imunológico do corpo ataca erroneamente seus próprios tecidos.
O diagnóstico da Doença de Graves é geralmente realizado através de uma combinação de análise dos sintomas clínicos, exames de sangue para medir os níveis de hormônios tireoidianos (T3 e T4), e níveis de hormônio estimulante da tireoide (TSH). Na maioria dos casos, os níveis de T3 e T4 estão elevados, enquanto os níveis de TSH estão suprimidos.
Os tratamentos disponíveis para essa condição incluem medicamentos antitireoidianos, iodo radioativo e, em alguns casos, cirurgia para remover parte ou toda a glândula tireoide. O objetivo do tratamento é controlar a produção excessiva de hormônios tireoidianos e aliviar os sintomas, proporcionando aos pacientes uma melhor qualidade de vida.
É fundamental que aqueles diagnosticados com Doença de Graves recebam acompanhamento médico regular para monitorar a função tireoidiana e ajustar o tratamento conforme necessário. Desta forma, é possível controlar a doença e minimizar suas complicações.