E06.0 - Tireoidite aguda
E06.1 - Tireoidite subaguda
E06.2 - Tireoidite crônica com tireotoxicose transitória
E06.3 - Tireoidite auto-imune
E06.4 - Tireoidite induzida por droga
E06.5 - Outras tireoidites crônicas
E06.9 - Tireoidite não especificada
O CID-10 E06.0 é usado para classificar o hipotiroidismo congênito, que é uma condição em que a glândula tireoide não produz hormônios tireoidianos suficientes desde o nascimento. É um código de diagnóstico médico utilizado por profissionais de saúde para registrar e monitorar casos de hipotiroidismo congênito em todo o mundo.
O código CID-10 E06.0 é utilizado por médicos endocrinologistas para diagnosticar hipotireoidismo congênito, uma condição em que o bebê nasce sem a produção adequada de hormônios da tireoide.
CID 10 E06.0: Tireoidite Aguda
A Classificação Internacional de Doenças (CID), em sua 10ª revisão, atribui o código E06.0 à Tireoidite Aguda. Esta condição médica refere-se à inflamação aguda da glândula tireoide, na maioria das vezes causada por uma infecção bacteriana. A tireoide, localizada na parte anterior do pescoço, é responsável pela produção de hormônios essenciais para o metabolismo e o equilíbrio energético do corpo.
A tireoidite aguda é um distúrbio relativamente raro e, geralmente, resulta da disseminação hematogênica de uma infecção bacteriana de outros focos no organismo, como faringe, dentes ou vias aéreas superiores. As bactérias mais comumente envolvidas são Staphylococcus aureus e Streptococcus pyogenes.
Os sintomas da tireoidite aguda incluem dor severa na região do pescoço, febre alta, calafrios, disfagia (dificuldade para engolir), odinofagia (dor ao engolir) e rouquidão. A dor costuma ser intensa e pode irradiar para os ouvidos. Além disso, pode haver sinais de toxemia e linfadenopatia regional. Em alguns casos, há a formação de um abscesso tireoidiano que, se não tratado adequadamente, pode levar a complicações graves, como septicemia e mediastinite.
O diagnóstico da tireoidite aguda é realizado através de avaliação clínica e confirmado por exames laboratoriais e de imagem. A contagem de leucócitos costuma estar elevada, e a ultrassonografia da tireoide pode mostrar áreas de hipoecogenicidade sugestivas de abscesso. A punção aspirativa com agulha fina (PAAF) pode ser necessária para identificar o agente infeccioso responsável.
O tratamento da tireoidite aguda envolve o uso de antibióticos sistêmicos de amplo espectro, adaptados de acordo com o resultado dos hemoculturas e antibiogramas. Em casos de abscesso formado, pode ser necessária a drenagem cirúrgica. É fundamental o acompanhamento clínico para evitar recidivas e monitorar a função tireoidiana após a resolução da infecção.
Apesar de sua raridade, a tireoidite aguda representa uma emergência médica e requer atenção imediata. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para prevenir complicações e garantir a recuperação completa. Cuidar da saúde da tireoide é vital para o bom funcionamento metabólico e a qualidade de vida.