E07.0 - Hipersecreção de calcitonina
E07.1 - Bócio disormonogênico
E07.8 - Outros transtornos especificados da tireóide
E07.9 - Transtorno não especificado da tireóide
O CID-10 E07.0 é usado para diagnosticar o hipertireoidismo sem bócio e sem oftalmopatia. O hipertireoidismo é uma condição em que a glândula tireoide produz hormônios tireoidianos em excesso, resultando em sintomas como perda de peso, ansiedade, tremores e sudorese excessiva. O hipertireoidismo sem bócio e sem oftalmopatia é caracterizado pela ausência de aumento da glândula tireoide (bócio) e de problemas oculares associados (oftalmopatia).
O código CID-10 E07.0 se refere ao hipotireoidismo congênito. Os médicos que podem usar esse código incluem endocrinologistas, pediatras e geneticistas, entre outros especialistas que tratam de problemas relacionados à tireoide e distúrbios hormonais em crianças e adultos.
E07.0: Hipotireoidismo congênito com bócio difuso
O código CID 10 E07.0 refere-se ao hipotireoidismo congênito com bócio difuso, uma condição médica que se caracteriza por um funcionamento anormalmente baixo da glândula tireoide desde o nascimento, associado a um aumento generalizado da mesma, formando o bócio. A tireoide é uma glândula fundamental no corpo humano, localizada na parte anterior do pescoço, e é responsável pela produção de hormônios essenciais para o metabolismo, crescimento e desenvolvimento.
Hipotireoidismo implica uma deficiência na produção de hormônios tireoidianos, como a tiroxina (T4) e triiodotironina (T3). No caso de bebês e crianças, essa condição pode ter consequências graves no desenvolvimento físico e intelectual se não for identificada e tratada precocemente. Os hormônios tireoidianos desempenham um papel crucial no desenvolvimento cerebral, e sua deficiência pode levar a retardo mental, crescimento deficiente e outras complicações.
O bócio difuso ocorre quando toda a glândula tireoide se encontra aumentada de forma uniforme, sem a presença de nódulos. A principal causa do bócio difuso no contexto do hipotireoidismo congênito frequentemente está relacionada a defeitos genéticos que afetam a produção de hormônios tireoidianos. Outra causa possível inclui a deficiência de iodo durante a gestação, visto que o iodo é um componente essencial na produção dos hormônios tireoidianos.
O diagnóstico precoce é vital e geralmente é realizado através do teste do pezinho, um exame obrigatório para recém-nascidos que verifica várias condições congênitas, incluindo o hipotireoidismo. Os níveis baixos dos hormônios tireoidianos ou níveis elevados do hormônio estimulador da tireoide (TSH) são indicativos da condição.
O tratamento geralmente consiste na reposição hormonal com levotiroxina, um hormônio sintético que substitui a tiroxina deficiente. O ajuste adequado das doses é crucial para garantir o desenvolvimento normal dos pacientes.
Para pais e cuidadores, é importante estar ciente dos sinais e sintomas do hipotireoidismo congênito, como pele seca, icterícia prolongada, choro rouco, dificuldade para se alimentar, e atrasos no desenvolvimento físico e cognitivo. Com diagnóstico e tratamento adequados, crianças com hipotireoidismo congênito podem levar uma vida saudável e normal, evitando as complicações associadas à condição.