E11.0 - Diabetes mellitus não-insulino-dependente - com coma
E11.1 - Diabetes mellitus não-insulino-dependente - com cetoacidose
E11.2 - Diabetes mellitus não-insulino-dependente - com complicações renais
E11.3 - Diabetes mellitus não-insulino-dependente - com complicações oftálmicas
E11.4 - Diabetes mellitus não-insulino-dependente - com complicações neurológicas
E11.5 - Diabetes mellitus não-insulino-dependente - com complicações circulatórias periféricas
E11.6 - Diabetes mellitus não-insulino-dependente - com outras complicações especificadas
E11.7 - Diabetes mellitus não-insulino-dependente - com complicações múltiplas
E11.8 - Diabetes mellitus não-insulino-dependente - com complicações não especificadas
E11.9 - Diabetes mellitus não-insulino-dependente - sem complicações
O CID-10 E11.0 é usado para diagnosticar diabetes mellitus tipo 2 com complicações renais não especificadas.
O CID-10 E11.0 é utilizado por médicos para diagnosticar e codificar casos de diabetes mellitus tipo 2. Portanto, endocrinologistas, diabetologistas, clínicos gerais e outros médicos que tratam pacientes com essa condição podem usar esse código.
O código "CID 10 E11.0" pertence ao sistema Classificação Internacional de Doenças (CID-10), utilizado mundialmente para padronizar diagnósticos médicos. O código E11.0 refere-se especificamente ao Diabetes Mellitus tipo 2, uma condição crônica caracterizada pela elevação dos níveis de glicose no sangue.
O Diabetes Mellitus tipo 2 é uma das doenças crônicas mais prevalentes no mundo contemporâneo e é frequentemente associada a estilos de vida modernos. Tipicamente, essa condição surge na idade adulta e desenvolve-se gradualmente. A principal característica do Diabetes tipo 2 é a resistência à insulina, o hormônio responsável pela regulação dos níveis de glicose no sangue. Nessa condição, o corpo não usa adequadamente a insulina que produz, resultando em hiperglicemia.
A importância do diagnóstico precoce do Diabetes Mellitus tipo 2 não pode ser subestimada. O diagnóstico é frequentemente clínico e confirmado por exames laboratoriais que medem os níveis de glicose no sangue. Sintomas comuns incluem aumento da sede, micção frequente, fome constante, perda de peso inexplicável, fadiga, visão embaçada e feridas de cicatrização lenta.
O tratamento do Diabetes tipo 2 requer uma abordagem multifacetada. Inicialmente, modificações no estilo de vida são cruciais. Isso inclui mudanças na alimentação, com a adoção de uma dieta balanceada e rica em fibras, além da prática regular de exercícios físicos. Perder peso pode ser extremamente benéfico para muitos pacientes, já que a obesidade é um fator de risco significativo para a doença.
Para muitos indivíduos, essas mudanças no estilo de vida podem não ser suficientes. Medicações orais ou mesmo insulina podem ser necessárias para controlar os níveis de glicose no sangue. Além disso, a monitoração contínua dos níveis de glicose é essencial para ajustar o tratamento conforme necessário.
O manejo do Diabetes Mellitus tipo 2 também inclui a prevenção de complicações. Estas podem ser severas, abrangendo desde doenças cardiovasculares, neuropatias, nefropatias até retinopatias. Portanto, consultas regulares com profissionais de saúde são fundamentais.
Em resumo, o código CID 10 E11.0 destaca uma condição que, embora seja comum, exige uma atenção e cuidados contínuos. A conscientização sobre o Diabetes Mellitus tipo 2, seu manejo e prevenção de complicações são fundamentais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.