E22.0 - Acromegalia e gigantismo hipofisário
E22.1 - Hiperprolactinemia
E22.2 - Síndrome da secreção inadequada de hormônio antidiurético
E22.8 - Outras hiperfunções da hipófise
E22.9 - Hiperfunção não especificada da hipófise
O CID-10 E22.0 é usado para indicar o diagnóstico de "hipopituitarismo" - uma condição médica caracterizada pela insuficiência hormonal da hipófise anterior, que pode afetar diferentes processos do organismo controlados por essas hormônios. O código é usado por médicos e profissionais de saúde para fins de documentação médica e faturamento de seguros de saúde.
O código CID-10 E22.0 é utilizado por endocrinologistas para diagnosticar e tratar a doença de Addison, que é uma condição rara em que as glândulas adrenais não produzem hormônios suficientes.
O CID 10 é a décima revisão da Classificação Internacional de Doenças, um sistema padronizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para categorizar e codificar doenças e uma ampla variedade de sinais, sintomas, anomalias, queixas e causas externas de lesões ou doenças. Dentro desse sistema, o código E22.0 refere-se à hipersecreção da prolactina.
A hiperprolactinemia é uma condição médica caracterizada pela produção excessiva de prolactina, um hormônio produzido pela glândula pituitária. A prolactina desempenha um papel crucial no sistema reprodutivo, especialmente na regulação da lactação. Níveis elevados de prolactina podem ter diversas causas, incluindo adenomas hipofisários (prolactinomas), medicamentos que aumentam a liberação de prolactina, e condições médicas como hipotireoidismo, doenças renais e distúrbios do hipotálamo.
O diagnóstico de hiperprolactinemia geralmente envolve exames de sangue para medir os níveis de prolactina, bem como exames de imagem, como ressonância magnética, para identificar possíveis tumores na glândula pituitária. Sintomas comuns de níveis elevados de prolactina incluem irregularidades menstruais, galactorreia (produção de leite fora do período de amamentação), infertilidade e, em homens, disfunção erétil e ginecomastia (aumento das mamas).
O tratamento da hiperprolactinemia varia de acordo com a causa subjacente. Para prolactinomas, medicamentos como agonistas dopaminérgicos (bromocriptina e cabergolina) são frequentemente utilizados para diminuir os níveis de prolactina e reduzir o tamanho do tumor. Em alguns casos, quando os medicamentos não são eficazes, a cirurgia pode ser necessária para remover o tumor.
Adicionalmente, é essencial monitorar pacientes com hiperprolactinemia regularmente, pois a condição pode afetar significativamente a qualidade de vida e a saúde em geral. Esses pacientes podem necessitar de tratamentos adicionais para combater os sintomas e complicações associadas à condição.
Em resumo, o CID 10 E22.0 refere-se à hiperprolactinemia, uma condição causada pela produção excessiva de prolactina. O diagnóstico e o tratamento dependem de uma identificação precisa da causa e podem incluir medicamentos, monitoramento constante e, em alguns casos, intervenção cirúrgica. Com o tratamento adequado, muitos pacientes conseguem controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.