E24.0 - Síndrome de Cushing dependente da hipófise
E24.1 - Síndrome de Nelson
E24.2 - Síndrome de Cushing induzida por droga
E24.3 - Síndrome do ACTH ectópico
E24.4 - Síndrome de pseudo-Cushing induzida pelo álcool
E24.8 - Outra síndrome de Cushing
E24.9 - Síndrome de Cushing não especificada
O CID-10 E24.0 é usado para diagnosticar a Síndrome de Cushing, uma doença causada pelo excesso de produção de cortisol pela glândula adrenal. Esse código é utilizado para fins médicos e estatísticos em todo o mundo.
O CID-10 E24.0 é utilizado por endocrinologistas para diagnosticar e tratar a síndrome de Cushing, que é uma doença causada pelo excesso de cortisol no organismo.
CID 10 E24.0: Hiperaldosteronismo Primário
O Hiperaldosteronismo Primário, classificado pela CID 10 E24.0, é uma condição endocrinológica caracterizada pela produção excessiva de aldosterona pelas glândulas adrenais. A aldosterona é um hormônio crucial no controle do equilíbrio de sódio e potássio no corpo, além de regular a pressão arterial. Quando este hormônio é produzido em excesso, pode-se observar uma série de efeitos deletérios à saúde.
O Hiperaldosteronismo Primário é frequentemente causado por uma das duas condições: adenoma adrenal (muito conhecido como Síndrome de Conn) ou hiperplasia adrenal bilateral. Existe também uma forma rara, porém genética, de hiperaldosteronismo familiar. Pacientes com essa condição podem apresentar pressão arterial elevada, que é frequentemente difícil de controlar com medicações antihipertensivas comuns.
Os sintomas mais comuns incluem hipertensão resistente, fraqueza muscular, cãibras, fadiga, sede excessiva e urina frequente. Isso ocorre porque o excesso de aldosterona provoca retenção de sódio e água, além de perda de potássio. A severidade dos sintomas pode variar de acordo com a quantidade de aldosterona produzida e a duração da doença.
O diagnóstico pode ser realizado através de uma série de exames de sangue e urina, que medem os níveis de aldosterona e renina. Testes de imagem como a tomografia computadorizada podem ser utilizados para identificar a presença de adenomas nas glândulas adrenais. Em alguns casos, pode ser necessário um teste de supressão de salina para confirmar o diagnóstico.
O tratamento do Hiperaldosteronismo Primário depende da causa subjacente. Em caso de adenoma adrenal, a cirurgia pode ser indicada para remover o tumor. Para aqueles com hiperplasia adrenal bilateral, os medicamentos como antagonistas da aldosterona (por exemplo, espironolactona ou eplerenona) são frequentemente utilizados para controlar a produção de aldosterona e reduzir os efeitos colaterais.
Em geral, é essencial que o hiperaldosteronismo seja devidamente diagnosticado e tratado para evitar complicações graves como doença cardiovascular e lesões renais. Pacientes hipertensos que não respondem bem às terapias convencionais devem ser avaliados para reconhecer e tratar esta condição a tempo.