CID 10

E70.0 - CID 10 - Fenilcetonúria clássica

E70.0 - Fenilcetonúria clássica

E70.1 - Outras hiperfenilalaninemias

E70.2 - Distúrbios do metabolismo da tirosina

E70.3 - Albinismo

E70.8 - Outros distúrbios do metabolismo de aminoácidos aromáticos

E70.9 - Distúrbio não especificado do metabolismo de aminoácidos aromáticos

Uso do Código

O CID-10 E70.0 é usado para classificar distúrbios do metabolismo dos aminoácidos de cadeia ramificada (leucina, isoleucina e valina). Esses distúrbios afetam o processo de quebra desses aminoácidos, levando ao acúmulo de substâncias tóxicas no corpo. Os distúrbios do metabolismo dos aminoácidos de cadeia ramificada são doenças genéticas raras que podem afetar o desenvolvimento neurológico e causar problemas de saúde graves. O CID-10 é uma classificação internacional de doenças usada por profissionais de saúde para fins estatísticos e epidemiológicos.

Médico/Profissional especialista

O CID-10 E70.0 é usado para diagnosticar pacientes com deficiência de vitamina D e pode ser utilizado por diversos profissionais da saúde, como médicos generalistas, endocrinologistas, pediatras, entre outros especialistas que lidam com a avaliação e tratamento de distúrbios nutricionais e metabólicos.

Definições

CID 10 E70.0: Hiperfenilalaninemia

A hiperfenilalaninemia é uma condição metabólica classificada sob o código E70.0 na Classificação Internacional de Doenças (CID 10). Esta condição é caracterizada por níveis elevados de fenilalanina no sangue e faz parte de um grupo de desordens metabólicas hereditárias que afetam a maneira como o corpo processa aminoácidos específicos. A fenilalanina é um aminoácido essencial encontrado em vários alimentos, e o corpo normalmente o converte em tirosina, outro aminoácido essencial. No entanto, em pessoas com hiperfenilalaninemia, essa conversão é prejudicada.

A causa mais comum de hiperfenilalaninemia é a fenilcetonúria (PKU), uma desordem genética causada pela deficiência ou ausência da enzima fenilalanina hidroxilase (PAH). Essa enzima é crucial para converter a fenilalanina em tirosina. Sem essa conversão, a fenilalanina pode se acumular a níveis tóxicos no sangue, potencialmente causando danos cerebrais e outros problemas neurológicos se não tratada.

O diagnóstico de hiperfenilalaninemia geralmente ocorre através de testes de triagem neonatal, onde uma gota de sangue do recém-nascido é usada para medir os níveis de fenilalanina. Se detectada, outras avaliações podem ser realizadas para confirmar o diagnóstico e determinar sua gravidade.

O tratamento primário para a hiperfenilalaninemia é uma dieta rigorosamente controlada com baixo teor de fenilalanina. Isso envolve a restrição de alimentos ricos em proteínas, como carnes, laticínios, nozes e muitos produtos processados. Em vez disso, são utilizados alimentos medicinais e fórmulas especiais que fornecem a nutrição necessária sem o excesso de fenilalanina. O objetivo é manter os níveis sanguíneos de fenilalanina dentro de uma faixa segura para prevenir complicações.

Em casos mais graves ou em situações onde a dieta sozinha não é suficiente, podem ser utilizados tratamentos adicionais como terapia de substituição enzimática ou medicamentos que aumentam a atividade residual da fenilalanina hidroxilase.

A detecção precoce e o manejo apropriado da hiperfenilalaninemia são fundamentais para prevenir danos neurológicos e permitir que as crianças afetadas se desenvolvam de maneira saudável. Com um controle rigoroso, a maioria das pessoas com essa condição pode levar uma vida normal.

Capitulos do CID 10

1 - Algumas doenças infecciosas e parasitárias
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2 - Neoplasias (tumores)
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3 - Doenças do sangue e dos órgãos hematopoiéticos e alguns transtornos imunitários
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4 - Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas
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5 - Transtornos mentais e comportamentais
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6 - Doenças do sistema nervoso
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7 - Doenças do olho e anexos
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8 - Doenças do ouvido e da apófise mastóide
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9 - Doenças do aparelho circulatório
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10 - Doenças do aparelho respiratório
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11 - Doenças do aparelho digestivo
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12 - Doenças da pele e do tecido subcutâneo
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13 - Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo
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14 - Doenças do aparelho geniturinário
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15 - Gravidez parto e puerpério
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16 - Algumas afecções originadas no período perinatal
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17 - Malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas
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18 - Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte
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19 - Lesões, envenenamento e algumas outras conseqüências de causas externas
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20 - Causas externas de morbidade e de mortalidade
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21 - Fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde
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22 - Códigos para propósitos especiais
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