E72.0 - Distúrbios do transporte de aminoácidos
E72.1 - Distúrbios do metabolismo dos aminoácidos que contêm enxofre
E72.2 - Distúrbios do metabolismo do ciclo da uréia
E72.3 - Distúrbios do metabolismo da lisina e da hidroxilisina
E72.4 - Distúrbios do metabolismo da ornitina
E72.5 - Distúrbios do metabolismo da glicina
E72.8 - Outros distúrbios especificados do metabolismo dos aminoácidos
E72.9 - Distúrbio não especificado do metabolismo dos aminoácidos
O CID-10 E72.0 é usado para classificar distúrbios do metabolismo dos aminoácidos, como a homocistinúria, que pode causar problemas oculares, distúrbios neurológicos e cardiovasculares.
O código CID-10 E72.0 é usado por médicos que tratam de distúrbios do metabolismo dos aminoácidos, como geneticistas, endocrinologistas, neurologistas e pediatras metabólicos.
CID 10 E72.0: Doença de depósito de glicogênio
A Classificação Internacional de Doenças (CID) é uma ferramenta essencial criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para categorizar doenças e condições de saúde. O código CID 10 E72.0 refere-se a um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por problemas no armazenamento e utilização do glicogênio, conhecido coletivamente como Doença de Depósito de Glicogênio.
O glicogênio é uma forma de glicose armazenada no fígado e nos músculos, que serve como reserva energética para o corpo. Na Doença de Depósito de Glicogênio (DDG), existe um defeito enzimático específico que impede a correta síntese ou degradação do glicogênio, resultando em uma série de complicações. Estas condições são genéticas e muitas vezes se manifestam desde a infância.
Existem vários tipos de DDG, cada um correlacionado a uma enzima específica e com diferentes manifestações clínicas. Entre os mais conhecidos estão a Doença de von Gierke (Tipo I), Doença de Pompe (Tipo II) e Doença de McArdle (Tipo V). Os sintomas podem variar drasticamente, mas frequentemente incluem hipoglicemia, hepatomegalia (aumento do fígado), fraqueza muscular, e atraso no crescimento.
O diagnóstico dessas doenças é complexo e geralmente envolve uma combinação de teste genético, biópsia hepática ou muscular, e análise de enzimas. Embora tratamentos definitivos e curativos ainda sejam limitados, o gerenciamento das condições pode incluir dietas especiais, terapia enzimática e, em alguns casos, transplante de órgãos.
Uma das áreas de intensa pesquisa é a terapia gênica, que busca corrigir o defeito enzimático por meio da inserção de um gene funcional. Avanços nessa técnica têm mostrado promessas, mas ainda há um longo caminho para que se torne uma opção viável e acessível.
A conscientização sobre a DDG é crucial, não apenas para os profissionais da saúde, mas também para os pacientes e suas famílias. O suporte psicológico e emocional desempenha um papel importante, pois viver com uma condição genética crônica exige adaptações significativas no estilo de vida.
Em resumo, a CID 10 E72.0 abrange um conjunto de doenças metabólicas relacionadas ao armazenamento anômalo do glicogênio. Embora ainda não exista uma cura definitiva, o avanço da ciência médica continua a proporcionar melhores opções de tratamento e gestão, incrementando a qualidade de vida dos indivíduos afetados.