D11.0 - Glândula parótida
D11.7 - Outras glândulas salivares maiores
D11.9 - Glândula salivar maior, não especificada
O CID-10 D11.0 é uma das categorias de classificação da doença para tumores benignos da glândula salivar. Portanto, é usado para registrar e identificar esse tipo específico de tumor em sistemas de codificação médica, como em prontuários eletrônicos de saúde e faturamentos médicos.
O CID-10 D11.0 é usado para a classificação de tumores benignos da glândula tireoide, portanto, os médicos que lidam com essa condição, como endocrinologistas, oncologistas e cirurgiões de cabeça e pescoço, podem usar esse código.
CID 10 D11.0 corresponde à Classificação Internacional de Doenças, na sua décima revisão (CID-10), especificamente ao código D11.0, que se refere a "Neoplasia Benigna das Glândulas Salivares Maiores".
As glândulas salivares maiores incluem as parótidas, submandibulares e sublinguais. Uma neoplasia benigna é um crescimento anormal de células que não é canceroso e não se espalha para outras partes do corpo. Essas neoplasias, embora benignas, podem causar desconforto e precisam de avaliação médica e, muitas vezes, de tratamento cirúrgico.
Entre as neoplasias benignas das glândulas salivares, o adenoma pleomórfico é o tipo mais comum, representando 60% a 70% dos casos. Essas lesões geralmente se apresentam como massas indolores, de crescimento lento, mas podem eventualmente se tornarem grandes e desconfortáveis se não tratadas. Outra neoplasia benigna comum é o tumor de Warthin, que também ocorre mais frequentemente na glândula parótida e é mais associada ao sexo masculino e ao hábito de fumar.
O diagnóstico dessas neoplasias muitas vezes envolve uma combinação de exames clínicos, ultrassonografia, tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM) e, em alguns casos, biópsia por agulha fina. As características da neoplasia, como tamanho, local e comportamento ao longo do tempo, são essenciais para determinar a abordagem mais adequada.
O tratamento principal para a neoplasia benigna das glândulas salivares maiores é a remoção cirúrgica. Procedimentos como a parotidectomia (remoção total ou parcial da glândula parótida) são comuns. O sucesso do tratamento depende da experiência do cirurgião e da complexidade da cirurgia, especialmente considerando a proximidade de importantes estruturas nervosas, como o nervo facial. Complicações potenciais incluem dano aos nervos faciais, que pode resultar em fraqueza ou paralisia facial temporária ou permanente.
A prognóstico geralmente é favorável, já que se trata de tumores benignos. No entanto, a necessidade de monitoramento contínuo é essencial para assegurar que não ocorra recidiva ou transformação maligna, apesar de esta última ser rara.
Essas neoplasias, embora não cancerosas, requerem atenção médica constante para garantir a qualidade de vida do paciente e prevenir complicações que podem surgir. Consulta regular com um especialista em cabeça e pescoço é recomendada para o seguimento adequado.