D35.0 - Glândula supra-renal (adrenal)
D35.1 - Glândula paratireóide
D35.2 - Glândula hipófise (pituitária)
D35.3 - Conduto craniofaríngeo
D35.4 - Glândula pineal
D35.5 - Corpo carotídeo
D35.6 - Corpos aórticos e outros paragânglios
D35.7 - Outras glândulas endócrinas especificadas
D35.8 - Comprometimento pluriglandular
D35.9 - Glândula endócrina, não especificada
O CID-10 D35.0 é utilizado para diagnosticar tumores benignos da glândula tireoide. Especificamente, essa codificação se refere a um tipo de tumor conhecido como adenoma folicular da tireoide. O uso do CID-10 serve para padronizar a classificação e o registro de doenças em todo o mundo, facilitando o monitoramento e análise de dados epidemiológicos. Além disso, o diagnóstico preciso é importante para orientar o tratamento correto do paciente.
O código CID-10 D35.0 está relacionado a neoplasia benigna do córtex adrenal, portanto, médicos especialistas em endocrinologia, oncologia e cirurgia geral podem utilizar esse código em seus diagnósticos e tratamentos.
CID 10 D35.0: Neoplasia Benigna das Glândulas Suprarrenais
A Classificação Internacional de Doenças, 10ª Revisão (CID-10), é um sistema amplamente utilizado para a categorização de condições médicas e diagnósticos. A codificação D35.0 refere-se a Neoplasia Benigna das Glândulas Suprarrenais.
As glândulas suprarrenais são pequenas estruturas localizadas acima dos rins e são responsáveis pela produção de hormônios essenciais, como adrenalina, cortisol e aldosterona. Esses hormônios desempenham papéis cruciais na regulação de funções corporais como o metabolismo, a resposta ao estresse e o controle da pressão arterial.
Neoplasias benignas das glândulas suprarrenais são tumores não cancerígenos. Apesar de benignos, esses tumores podem ter impactos significativos devido à produção excessiva ou insuficiente de hormônios. Entre as neoplasias benignas que podem afetar as glândulas suprarrenais, incluem-se adenomas e feocromocitomas.
Os adenomas, por exemplo, são frequentemente assintomáticos e podem ser descobertos incidentalmente durante exames de imagem por outros motivos. Contudo, alguns adenomas podem secretar hormônios em excesso, levando a condições como a Síndrome de Cushing (excesso de cortisol) ou o Hiperaldosteronismo Primário (excesso de aldosterona).
Por outro lado, os feocromocitomas produzem um excesso de catecolaminas (adrenalina e noradrenalina), o que pode causar sintomas como hipertensão arterial, sudorese, palpitações e ansiedade. Apesar de raros, os feocromocitomas podem ser potencialmente perigosos devido às complicações cardiovasculares que podem acarretar.
O diagnóstico das neoplasias benignas das glândulas suprarrenais geralmente envolve exames de imagem como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). Além disso, testes laboratoriais específicos são realizados para avaliar os níveis hormonais e identificar quaisquer irregularidades na produção hormonal.
O tratamento dessas neoplasias depende de vários fatores, incluindo o tamanho do tumor, a produção hormonal e os sintomas apresentados. Em muitos casos, especialmente quando assintomáticos, pode ser adotada uma abordagem de "espera vigilante", monitorando regularmente o tumor para alterações. Quando necessário, a intervenção pode incluir medicamentos para controlar a produção hormonal ou cirurgia para remover o tumor.
A relevância clinica e a abordagem individualizada são fundamentais no manejo das neoplasias benignas das glândulas suprarrenais, considerando o potencial impacto sobre a saúde e a qualidade de vida dos pacientes.