D55.0 - Anemia devida à deficiência de glicose-6-fosfato-desidrogenase [G-6-PD]
D55.1 - Anemia devida a outros transtornos do metabolismo do glutation
D55.2 - Anemia devida a transtornos das enzimas glicolíticas
D55.3 - Anemia devida a transtornos do metabolismo de nucleotídios
D55.8 - Outras anemias devidas a transtornos enzimáticos
D55.9 - Anemia devida a transtorno enzimático não especificada
CID-10 D55.0 se refere à anemia por deficiência de ferro. O uso do CID-10 é para fins de classificação de doenças e problemas de saúde, e o código específico é usado para registrar a presença dessa condição em registros médicos e estatísticas de saúde. A utilização desse código pode auxiliar no diagnóstico, tratamento e monitoramento da anemia por deficiência de ferro, bem como na obtenção de dados epidemiológicos sobre sua incidência e prevalência.
O CID 10 D55.0 se refere à anemia por deficiência de ferro, e pode ser utilizado por diversos médicos, incluindo hematologistas, clínicos gerais, pediatras, ginecologistas obstetras, entre outros especialistas que tratam de pacientes com anemia.
A Classificação Internacional de Doenças (CID) é uma ferramenta vital utilizada por profissionais de saúde em todo o mundo para categorizar e codificar diversas condições médicas. O código CID-10 D55.0 refere-se a um distúrbio específico conhecido como "anemia devida a deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD)". Esta condição é uma forma de anemia hemolítica hereditária, que é relacionada à deficiência de uma enzima essencial para o bom funcionamento das células vermelhas do sangue.
A glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) é uma enzima que ajuda a proteger as hemácias contra danos causados por agentes oxidativos. Quando há deficiência dessa enzima, as células vermelhas do sangue se tornam mais vulneráveis a certos estresses oxidativos, levando à sua destruição prematura (hemólise). A deficiência de G6PD é a deficiência enzimática mais comum em humanos e afeta milhões de pessoas globalmente, particularmente aquelas de ascendência africana, mediterrânea, ou do Oriente Médio.
Os sintomas da deficiência de G6PD geralmente se manifestam após a exposição a certos desencadeantes, como favas (que contêm substâncias oxidantes), infecções, ou consumo de alguns medicamentos específicos, como sulfonamidas e alguns tipos de antibióticos. Os sinais clínicos incluem icterícia, urina escura, fadiga extrema, e palidez. Em situações graves, pode ocorrer uma crise hemolítica, necessitando de intervenção médica imediata.
O diagnóstico é feito por meio de testes de sangue que medem a atividade da enzima G6PD. Se confirmado, é crucial que os pacientes sejam informados sobre os potenciais desencadeantes de crises hemolíticas para que possam evitá-los. Educação e gestão cuidadosa são essenciais para prevenir complicações.
Embora não haja cura para a deficiência de G6PD, a maior parte das pessoas com a condição leva uma vida normal mediante o gerenciamento adequado e a evitação de fatores desencadeantes. A conscientização sobre a doença e a adesão a um estilo de vida informativo são fundamentais para garantir o bem-estar dos indivíduos afetados.
Em conclusão, o código CID-10 D55.0 representa uma condição genética, porém, com o devido cuidado e conhecimento, os efeitos adversos podem ser mitigados, melhorando significativamente a qualidade de vida dos portadores dessa deficiência.