D58.0 - Esferocitose hereditária
D58.1 - Eliptocitose hereditária
D58.2 - Outras hemoglobinopatias
D58.8 - Outras anemias hemolíticas hereditárias especificadas
D58.9 - Anemia hemolítica hereditária não especificada
O CID-10 D58.0 é utilizado para diagnosticar a anemia falciforme, que é uma doença hereditária do sangue caracterizada pela presença de glóbulos vermelhos em forma de foice. Esse código é usado para fins estatísticos e para encaminhamento adequado do paciente para tratamento especializado.
O CID-10 D58.0 é usado por médicos hematologistas para diagnosticar e codificar anemias hemolíticas hereditárias, como a anemia falciforme.
A Anemia Hemolítica Hereditária é uma condição na qual ocorre a destruição precoce e acelerada das células vermelhas do sangue, também conhecidas como hemácias ou eritrócitos. Este tipo de anemia não é adquirido ao longo da vida, mas sim herdado geneticamente. A hereditariedade indica que o distúrbio é passado dos pais para os filhos através de genes. Existem diversos tipos de Anemia Hemolítica Hereditária, como a Esferocitose Hereditária e a Eliptocitose Hereditária, cada uma com suas particularidades e mecanismos de ação.
O principal sintoma dessas anemias é a fadiga e a fraqueza, devido à diminuição da capacidade do sangue de transportar oxigênio de forma eficiente. Além disso, pacientes com esta condição podem apresentar icterícia, que é a coloração amarelada da pele e dos olhos, resultante da destruição das hemácias e da liberação de bilirrubina no sangue. Outros sintomas podem incluir aumento do baço (esplenomegalia) e, em alguns casos, pedras na vesícula (colelitíase).
O diagnóstico costuma ser feito através de exames de sangue que identificam a presença de células vermelhas anormais e níveis elevados de bilirrubina. Testes genéticos também podem ser utilizados para confirmar o diagnóstico e determinar a variante específica da condição.
O tratamento da Anemia Hemolítica Hereditária varia conforme a gravidade dos sintomas e pode incluir a administração de suplementos de ácido fólico, transfusões de sangue regulares e, em alguns casos, a remoção do baço (esplenectomia) para prevenir a destruição excessiva das hemácias. É essencial que pacientes com esta condição tenham acompanhamento médico regular para monitorar os sintomas e ajustar o tratamento conforme necessário.
Por fim, é fundamental promover conscientização sobre a Anemia Hemolítica Hereditária e seu impacto na qualidade de vida dos portadores. O conhecimento sobre esta doença pode ajudar no diagnóstico precoce e no tratamento adequado, melhorando, assim, o bem-estar dos pacientes e suas famílias.