CID 10

D64.0 - CID 10 - Anemia sideroblástica hereditária

D64.0 - Anemia sideroblástica hereditária

D64.1 - Anemia sideroblástica secundária a doença

D64.2 - Anemia sideroblástica secundária ao uso de drogas e a toxinas

D64.3 - Outras anemias sideroblásticas

D64.4 - Anemia diseritropoética congênita

D64.8 - Outras anemias especificadas

D64.9 - Anemia não especificada

Uso do Código

O CID-10 D64.0 é utilizado para classificar a anemia por deficiência de ferro. A codificação é usada para fins estatísticos e de registro médico, permitindo que os profissionais de saúde acompanhem a incidência e a prevalência da condição e planejem tratamentos adequados.

Médico/Profissional especialista

O CID-10 D64.0 é usado para diagnosticar casos de anemia por deficiência de ferro. Os médicos que podem usar esse código incluem hematologistas, clínicos gerais, pediatras, ginecologistas e outros especialistas que tratam de pacientes com anemia.

Definições

CID 10 D64.0 refere-se especificamente à condição médica denominada "Anemia sideroblástica, não classificada em outra parte", de acordo com a Classificação Internacional de Doenças, 10ª Revisão. Esta condição envolve a presença de sideroblastos em anel, que são eritrócitos anormais com acúmulo de ferro nas mitocôndrias, observados através de colorações especiais no exame de medula óssea.

A anemia sideroblástica é uma categoria de desordens heterogêneas caracterizadas pela inabilidade das células precursoras dos glóbulos vermelhos em sintetizar eficientemente a hemoglobina, principalmente devido a defeitos na produção do heme, componente essencial da hemoglobina. O CID D64.0 abarca formas que não são atribuídas a outras classificações específicas de anemias sideroblásticas.

Pacientes com anemia sideroblástica podem apresentar sintomas comuns à maioria das anemias, como fadiga, palidez, fraqueza e, em casos mais graves, sinais de insuficiência cardíaca devido à redução da capacidade de transporte de oxigênio no sangue. A causa dessa condição pode ser hereditária ou adquirida. A forma hereditária costuma estar relacionada a mutações genéticas que afetam a síntese do heme, enquanto a forma adquirida pode surgir em decorrência de fatores externos como exposição a toxinas, medicamentos ou doenças crônicas.

O diagnóstico da anemia sideroblástica geralmente envolve uma série de exames, incluindo hemograma completo, exame de ferro sérico e biópsia de medula óssea com coloração de Perls, que revela a presença dos sideroblastos em anel. Com estes dados, os médicos podem diferenciar a origem da anemia e planejar um tratamento adequado.

O tratamento da anemia sideroblástica pode variar de acordo com a causa subjacente. Para formas hereditárias, pode ser necessário o uso de vitaminas do complexo B, como a piridoxina (vitamina B6), para melhorar a síntese de heme. Nos casos adquiridos, a remoção do fator causador, como a suspensão de um medicamento ou tratamento de uma condição subjacente, pode ser suficiente. Em situações mais severas, a transfusão sanguínea pode ser necessária para aliviar os sintomas.

A compreensão e o manejo da anemia sideroblástica são essencialmente importantes** para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e prevenir complicações adicionais. Portanto, a cooperação entre pacientes e profissionais de saúde é crucial nesse contexto para a identificação precoce e tratamento eficaz dessa condição.

Capitulos do CID 10

1 - Algumas doenças infecciosas e parasitárias
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2 - Neoplasias (tumores)
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3 - Doenças do sangue e dos órgãos hematopoiéticos e alguns transtornos imunitários
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4 - Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas
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5 - Transtornos mentais e comportamentais
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6 - Doenças do sistema nervoso
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7 - Doenças do olho e anexos
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8 - Doenças do ouvido e da apófise mastóide
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9 - Doenças do aparelho circulatório
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10 - Doenças do aparelho respiratório
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11 - Doenças do aparelho digestivo
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12 - Doenças da pele e do tecido subcutâneo
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13 - Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo
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14 - Doenças do aparelho geniturinário
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15 - Gravidez parto e puerpério
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16 - Algumas afecções originadas no período perinatal
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17 - Malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas
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18 - Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte
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19 - Lesões, envenenamento e algumas outras conseqüências de causas externas
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20 - Causas externas de morbidade e de mortalidade
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21 - Fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde
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22 - Códigos para propósitos especiais
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