D80.0 - Hipogamaglobulinemia hereditária
D80.1 - Hipogamaglobulinemia não familiar
D80.2 - Deficiência seletiva de imunoglobulina A [IgA]
D80.3 - Deficiência seletiva de subclasses de imunoglobulina G [IgG]
D80.4 - Deficiência seletiva de imunoglobulina M [IgM]
D80.5 - Imunodeficiência com aumento de imunoglobulina M [IgM]
D80.6 - Deficiência de anticorpos com imunoglobulinas próximas do normal ou com hiperimunoglobulinemia
D80.7 - Hipogamaglobulinemia transitória da infância
D80.8 - Outras imunodeficiências com predominância de defeitos de anticorpos
D80.9 - Imunodeficiência não especificada com predominância de defeitos de anticorpos
O CID 10 D80.0 é usado para descrever uma condição médica chamada imunodeficiência comum variável (ICV), que é um distúrbio do sistema imunológico caracterizado por uma incapacidade de produzir anticorpos adequadamente. Esta condição pode levar a infecções frequentes e graves, e é tratada com terapia de substituição de imunoglobulina.
O CID 10 D80.0 se refere a um distúrbio imunológico primário combinado. Esse tipo de condição é tratado por médicos especialistas em Imunologia ou Alergologia.
CID 10 D80.0: O que significa?
O CID 10 D80.0 é um código da Classificação Internacional de Doenças, 10ª revisão, utilizado para identificar a Deficiência Congênita de Imunidade Celular e Humoral. Este código é altamente relevante no campo da imunologia e da medicina, por representar uma condição em que o sistema imunológico de uma pessoa é debilitado devido a problemas genéticos, o que resulta em uma incapacidade tanto das células T quanto das células B (elementos essenciais da resposta imune) de funcionar corretamente.
Essa deficiência pode se manifestar de várias formas e níveis de gravidade. Os pacientes frequentemente apresentam uma susceptibilidade aumentada a infecções, que podem ser recorrentes e severas, comprometer diferentes partes do corpo e serem causadas por uma variedade de agentes patogênicos, incluindo bactérias, vírus, fungos e protozoários. Além disso, esses indivíduos podem ter uma redução significativa na resposta às vacinas, o que torna a prevenção de doenças infecciosas ainda mais desafiadora.
Geralmente, a deficiência é detectada durante a infância, quando os sintomas começam a se manifestar. Os sinais comuns incluem infecções respiratórias frequentes, infecções gastrointestinais persistentes e infecções graves que requerem hospitalização. A presença de infecções oportunistas também pode ser um indicador importante.
O manejo dessa condição rara e muitas vezes severa envolve uma combinação de abordagens. O tratamento pode incluir o uso de antibióticos profiláticos para prevenir infecções, imunoglobulina intravenosa para fornecer os anticorpos que o corpo não consegue produzir por conta própria, e, em casos graves, pode-se considerar o transplante de medula óssea ou de células-tronco hematopoéticas. Esses transplantes podem potencialmente corrigir o defeito imunológico ao introduzir células saudáveis capazes de gerar uma resposta imune adequada.
Além disso, é crucial o acompanhamento constante e multidisciplinar, envolvendo imunologistas, pediatras e outros especialistas, para garantir uma qualidade de vida melhor para os pacientes. Pesquisas contínuas na área de imunologia oferecem esperança de tratamentos mais eficazes no futuro, melhorando as perspectivas para aqueles afetados por esta condição.