D82.0 - Síndrome de Wiskott-Aldrich
D82.1 - Síndrome de Di George
D82.2 - Imunodeficiência com encurtamento de membros
D82.3 - Imunodeficiência que se segue à resposta hereditária defeituosa ao vírus de Epstein-Barr (EB)
D82.4 - Síndrome da hiperimunoglobulina E [IgE]
D82.8 - Imunodeficiências associadas com outros defeitos ""major"" especificados
D82.9 - Imunodeficiência associada com defeitos ""major"" não especificados
O CID-10 D82.0 é um código que se refere à imunodeficiência combinada grave (SCID, na sigla em inglês), uma doença rara e grave em que o sistema imunológico não funciona adequadamente, deixando o paciente vulnerável a infecções graves e potencialmente fatais. O uso do CID-10 D82.0 é para fins de classificação e registro de doenças em sistemas de saúde e pesquisa epidemiológica. O diagnóstico e tratamento da SCID devem ser realizados por profissionais médicos especializados.
O CID 10 D82.0 se refere à imunodeficiência combinada grave (SCID), uma condição médica rara em que o sistema imunológico não funciona corretamente. O diagnóstico e tratamento do SCID geralmente são realizados por especialistas em imunologia, hematologia ou genética médica.
CID 10 D82.0 refere-se a uma classificação específica no Código Internacional de Doenças, 10ª edição (CID-10), publicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Este código específico se refere à Síndrome de Wiskott-Aldrich.
A Síndrome de Wiskott-Aldrich é uma doença genética rara que afeta o sistema imunológico e as plaquetas sanguíneas. A condição é caracterizada por uma tríade clássica de sintomas: eczema (dermatite atópica), trombocitopenia (baixa contagem de plaquetas), e infecções recorrentes. A origem da síndrome está em mutações no gene WAS, localizado no cromossomo X, o que explica porque a doença é mais comum em meninos.
Os pacientes com a Síndrome de Wiskott-Aldrich frequentemente apresentam púrpura devido à trombocitopenia, eczemas severos que podem se tornar infectados e uma maior suscetibilidade a infecções, especialmente infecções bacterianas e virais. As plaquetas dos indivíduos afetados são anormalmente pequenas e disfuncionais, o que contribui para a dificuldade na coagulação do sangue.
O diagnóstico geralmente é feito através de análise genética, onde a mutação no gene WAS pode ser identificada. A biópsia de pele pode ajudar a diferenciar essa condição de outras doenças cutâneas, enquanto o hemograma completo evidenciará a contagem de plaquetas reduzida e a presença de microplaquetas.
O tratamento pode incluir transfusão de plaquetas, uso de antibióticos e antivirais para tratamento e prevenção de infecções, e hidratantes e esteroides tópicos para controlar o eczema. Em casos graves, transplante de células-tronco hematopoéticas pode ser necessário e tem mostrado uma certa eficácia na cura da condição.
A gestão a longo prazo da Síndrome de Wiskott-Aldrich pode ser desafiadora e exaustiva tanto para os pacientes quanto para seus familiares. A gravidade da doença pode variar, e alguns pacientes podem levar uma vida relativamente normal com tratamento adequado, enquanto outros podem enfrentar complicações mais severas que podem reduzir significativamente a expectativa de vida.
Por fim, a conscientização sobre CID 10 D82.0 é crucial para o diagnóstico precoce e a intervenção adequada. Pacientes com esta síndrome exigem um acompanhamento contínuo e multidisciplinar para gerenciamento efetivo da condição e melhoria da qualidade de vida.