D83.0 - Imunodeficiência comum variável com predominância de anormalidades do número e da função das células B
D83.1 - Imunodeficiência comum variável com predominância de transtornos imunorregulatórios de células T
D83.2 - Imunodeficiência comum variável com auto-anticorpos às células B ou T
D83.8 - Outras imunodeficiências comuns variáveis
D83.9 - Imunodeficiência comum variável não especificada
O CID-10 D83.0 é utilizado para diagnosticar a Síndrome de Wiskott-Aldrich, uma doença genética rara que afeta principalmente os homens e se manifesta através de problemas do sistema imunológico, distúrbios hemorrágicos e eczema.
O CID-10 D83.0 é usado para diagnosticar pacientes com imunodeficiência combinada grave (SCID), uma condição rara e séria na qual o sistema imunológico do corpo não funciona corretamente. Os médicos que podem usar esse código incluem imunologistas, geneticistas, pediatras e especialistas em doenças infecciosas.
CID 10 D83.0 refere-se à deficiência seletiva de IgA (imunoglobulina A), um tipo específico de imunodeficiência primária. Esta condição é caracterizada por baixos níveis ou ausência completa de imunoglobulina A no sangue, enquanto os níveis de outros tipos de imunoglobulinas permanecem normais.
A imunoglobulina A (IgA) é um anticorpo encontrado principalmente nas mucosas das vias respiratórias e do trato gastrointestinal, bem como em fluidos corporais como saliva e lágrimas. A déficit dessa imunoglobulina compromete a capacidade do corpo de combater infecções em áreas onde estas mucosas servem como primeira linha de defesa.
A deficiência seletiva de IgA é frequentemente assintomática, o que pode levar a diagnósticos tardios ou acidentais. Quando os sintomas estão presentes, eles podem variar desde infecções respiratórias recorrentes, como sinusite e bronquite, até doenças autoimunes e alergias. Em casos mais graves, podem ocorrer infecções gastrointestinais recorrentes ou crônicas.
A causa exata da deficiência de IgA muitas vezes permanece desconhecida, embora fatores genéticos pareçam desempenhar um papel significativo. Estudos indicam que a deficiência pode ser passada de uma geração para outra, sugerindo uma herança autossômica dominante ou recessiva, dependendo de cada caso. Além disso, certas mutações genéticas têm sido associadas a esta condição.
O diagnóstico da deficiência seletiva de IgA é feito através de exames de sangue que medem os níveis de imunoglobulinas. Um médico pode suspeitar desta condição se o paciente apresentar um histórico de infecções recorrentes ou crônicas.
O tratamento se concentra principalmente no manejo das infecções e complicações associadas. Antibióticos podem ser usados para tratar infecções bacterianas, enquanto vacinas e medicamentos antivirais podem ajudar a prevenir infecções virais. Além disso, é essencial o monitoramento regular para detectar possíveis complicações autoimunes ou alérgicas.
Como a deficiência seletiva de IgA é uma condição imunológica complexa, é crucial a orientação de um especialista em imunologia. Este profissional pode fornecer a abordagem mais adequada para o manejo dos sintomas e monitoramento contínuo da saúde.
Em resumo, a deficiência seletiva de IgA sob o CID 10 D83.0 é uma condição de imunodeficiência que exige atenção médica e estratégias específicas para prevenir e tratar infecções e complicações associadas.