C81.0 - Predominância linfocítica
C81.1 - Esclerose nodular
C81.2 - Celularidade mista
C81.3 - Depleção linfocítica
C81.7 - Outra forma da doença de Hodgkin
C81.9 - Doença de Hodgkin, não especificada
O CID-10 C81.0 é usado para classificar o linfoma de Hodgkin, que é um tipo de câncer que afeta o sistema linfático. O código é usado por profissionais de saúde para fins de diagnóstico, tratamento e monitoramento da condição do paciente.
O CID-10 C81.0 se refere a um tipo de linfoma não-Hodgkin (LNH) denominado "linfoma folicular". Os médicos que trabalham no diagnóstico e tratamento de pacientes com LNH podem usar esse código, incluindo hematologistas, oncologistas, patologistas e radiologistas, entre outros profissionais de saúde envolvidos na equipe de cuidados do paciente.
CID 10 C81.0 refere-se à classificação do linfoma de Hodgkin, especificamente a esclerose nodular, conforme a Décima Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10). Este tipo de linfoma é caracterizado por um crescimento maligno no sistema linfático, impactando elementos como linfonodos, baço e tecido linfático disperso pelo corpo. A esclerose nodular é a variante mais comum entre os subtipos de linfoma de Hodgkin, representando cerca de 60-80% dos casos.
O linfoma de Hodgkin com esclerose nodular é reconhecido principalmente pela presença das células de Reed-Sternberg e por um padrão histológico distinto, onde áreas de tecido fibroso (esclerose) autênticas por nodos bem definidos. Sintomas comuns incluem aumento indolor dos linfonodos, suores noturnos, febre, perda de peso não intencional e prurido. A causa exata ainda não é completamente compreendida, mas fatores como infecção pelo vírus Epstein-Barr ou histórico familiar de linfoma podem aumentar o risco.
O diagnóstico usualmente envolve métodos variados como exames físicos, biópsias e exames de imagem, como tomografias computadorizadas. Uma vez diagnosticado, a estadiação, que indica a extensão do câncer no corpo, é crucial para determinar a abordagem terapêutica adequada. Estágios iniciais, muitas vezes, são tratados com combinações de quimioterapia e radioterapia, enquanto estágios avançados podem demandar esquemas terapêuticos mais complexos.
Os avanços médicos têm elevado consideravelmente a taxa de sobrevivência para pacientes com linfoma de Hodgkin, particularmente para aqueles diagnosticados com a variante de esclerose nodular. Tratamentos personalizados e a monitorização contínua permitiram resultados promissores, com taxas de cura altas em estágios iniciais.
Contudo, é essencial manter o acompanhamento médico devido aos possíveis efeitos colaterais prolongados da terapia, como disfunções cardíacas ou risco aumentado de segundas neoplasias. Em suma, o CID 10 C81.0, associado ao linfoma de Hodgkin com esclerose nodular, caracteriza uma doença séria, mas com boas perspectivas de tratamento e cura quando identificada e tratada de maneira apropriada.