C82.0 - Pequenas células clivadas, folicular
C82.1 - Misto, de pequenas e grandes células clivadas, folicular
C82.2 - Grandes células, folicular
C82.7 - Outros tipos de linfoma não-Hodgkin, folicular
C82.9 - Linfoma não-Hodgkin, folicular, não especificado
O CID-10 C82.0 é um código que se refere ao linfoma folicular, um tipo de câncer do sistema linfático. Esse código é utilizado para fins estatísticos e de classificação de doenças em sistemas de saúde. O uso desse código permite o registro e o acompanhamento da incidência e prevalência dessa doença em uma determinada população, além de auxiliar no planejamento de políticas públicas voltadas para a prevenção e tratamento do linfoma folicular.
O código CID-10 C82.0 refere-se ao linfoma folicular, um tipo de câncer que afeta o sistema linfático. Os médicos envolvidos no diagnóstico e tratamento desse tipo de câncer incluem hematologistas, oncologistas clínicos e radioterapeutas.
CID 10 C82.0 se refere ao código de classificação da Classificação Internacional de Doenças, 10ª Revisão (CID-10), para o linfoma folicular grau 1. O linfoma folicular é um tipo de linfoma não Hodgkin que se origina nos linfócitos B, células responsáveis pela produção de anticorpos e combate às infecções. Este tipo específico é caracterizado pela formação de tumores nos gânglios linfáticos e, ocasionalmente, em outros órgãos.
O linfoma folicular grau 1, designado pelo CID 10 C82.0, indica um grau inicial da doença, onde as células cancerígenas ainda apresentam características mais próximas das células normais. A progressão do linfoma folicular é geralmente lenta, e muitas vezes, a doença pode permanecer indetectável por anos antes de ser diagnosticada. No entanto, mesmo em estágios iniciais, o diagnóstico e acompanhamento médico são essenciais devido à natureza potencialmente progressiva do linfoma.
Os sintomas do linfoma folicular podem incluir inchaço indolor dos gânglios linfáticos, fadiga, perda de peso inexplicável, febre, suores noturnos e prurido. Em fases iniciais, muitos pacientes podem ser assintomáticos ou apresentar sintomas vagos, dificultando o diagnóstico precoce.
O diagnóstico do linfoma folicular é frequentemente confirmado por biópsia do tecido afetado, geralmente um gânglio linfático. Exames de imagem, como tomografias e PET scans, e exames de sangue complementam a avaliação, ajudando a determinar a extensão da doença. A determinação do grau do linfoma é crucial para definir o tratamento adequado.
Os tratamentos para o linfoma folicular grau 1 podem incluir vigilância ativa (wait-and-see), radioterapia, quimioterapia e imunoterapia, dependendo da extensão da doença, idade e condições gerais do paciente. A imunoterapia, que utiliza anticorpos monoclonais, tem se mostrado promissora, direcionando e destruindo células cancerosas com maior precisão e menos efeitos colaterais em comparação à quimioterapia tradicional.
Embora o linfoma folicular grau 1 seja indolente e tenha um progresso mais lento, é vital o acompanhamento regular para monitorar qualquer progresso da doença. Com os avanços contínuos na medicina, as opções de tratamento continuam a evoluir, oferecendo novas esperanças para pacientes diagnosticados com esta condição.