C92.0 - Leucemia mielóide aguda
C92.1 - Leucemia mielóide crônica
C92.2 - Leucemia mielóide subaguda
C92.3 - Sarcoma mielóide
C92.4 - Leucemia pró-mielocítica aguda
C92.5 - Leucemia mielomonocítica aguda
C92.7 - Outras leucemias mielóides
C92.9 - Leucemia mielóide, não especificada
O CID-10 C92.0 é utilizado para classificar a leucemia mieloide crônica. O CID-10 é uma classificação internacional de doenças utilizada para fins estatísticos e epidemiológicos em todo o mundo.
O CID-10 C92.0 é usado para diagnosticar e classificar a leucemia mieloide crônica. Os médicos que podem usar esse código incluem hematologistas, oncologistas e outros especialistas em câncer do sangue.
CID 10 C92.0 refere-se à classificação de doenças segundo o Código Internacional de Doenças – 10ª Revisão (CID-10), utilizada mundialmente para padronizar a identificação de condições médicas. Especificamente, o código C92.0 é designado para a Leucemia Mieloide Aguda (LMA). Esta é uma forma agressiva de câncer do sangue e medula óssea – tecido esponjoso dentro dos ossos onde as células sanguíneas são produzidas.
A Leucemia Mieloide Aguda se caracteriza pela produção anormal e acumulada de células mieloides imaturas, chamadas blastos mieloides. Esses blastos proliferam rapidamente, impedindo a formação de células sanguíneas normais e deixando o sistema imunológico comprometido. Consequentemente, há um aumento no risco de infecções, anemia e sangramento. Sintomas típicos incluem fadiga, infecções frequentes, febre, palidez, petéquias (pequenas manchas vermelhas na pele devido à hemorragia), e dor nos ossos ou articulações.
A causa exata da LMA frequentemente não é conhecida, embora certos fatores de risco tenham sido associados à doença. Exposição a substâncias químicas, como benzeno, história de tratamentos anteriores com quimioterapia ou radioterapia, e certas síndromes genéticas como a Síndrome de Down, estão entre os fatores de risco identificados.
O diagnóstico da Leucemia Mieloide Aguda normalmente envolve testes sanguíneos para detecção de anormalidades celulares e biópsia da medula óssea para avaliar a quantidade e tipo de blastos. Exames adicionais, como estudos citogenéticos e moleculares, ajudam a determinar alterações genéticas específicas que podem orientar o tratamento.
O tratamento da Leucemia Mieloide Aguda usualmente inclui uma combinação de quimioterapia de alta intensidade e, em alguns casos, transplante de células-tronco hematopoéticas. Recentemente, terapias alvo e imunoterapias têm emergido como opções promissoras, baseadas em perfis genômicos dos pacientes.
Em resumo, o código CID 10 C92.0 é fundamental para padronização e entendimento global da Leucemia Mieloide Aguda, contribuindo para diagnósticos mais precisos e melhores estratégias de tratamento. Estar ciente do significado e implicações desse código é vital para profissionais da saúde e pacientes, possibilitando uma abordagem mais eficiente e informada frente a esse desafio de saúde.